Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Amarildo
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Orientador(a): |
Olivares, Emerson Lopes |
Banca de defesa: |
Olivares, Emerson Lopes,
Côrtes, Wellington da Silva,
Barcellos, Luciane Cláudia,
Fortes, Fabio S.,
Marques, Sílvio R. |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10308
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Resumo: |
As doenças cardiovasculares estão entre as maiores causas de morte, tendo o infarto do miocárdio (IM) como a principal delas. Apesar dos avanços no tratamento e os recurso farmacológicos reduzirem a morbidade e a mortalidade das doenças cardíacas isquêmicas, existe a necessidade de desenvolver novas estratégias terapêuticas que previna ou reverta o remodelamento ventricular progressivo posterior ao IM que é a base do processo da insuficiência cardíaca congestiva. O desenvolvimento da terapia celular como estratégia para reparar ou regenerar o tecido lesado oferece uma grande possibilidade de terapia anti-remodelamento. Diversos tipos celulares, vindo de vários tecidos podem ser utilizados como terapia; dentre elas, células derivadas do tecido adiposo (CDTA) (Lotufo et al. 2012; Karantalis et al. 2012; Go et al. 2013). Métodos: Neste estudo, ratas foram submetidas a cirurgia para obtenção do IM pela ligadura da artéria coronária anterior e tratadas com CDTA, injetadas diretamente na borda do IM (Grupo T1); injetadas por via endovenosa na veia da cauda (grupo T2) ou com solução salina (grupo não tratado) com 24 horas após IM visando avaliar o uso de CDTA como terapia. Exames ecocardiográficos (ECO) e eletrocardiográficos (ECG) foram utilizadas antes do IM e nos dias 1, 7 e 28 após IM para acompanhamento. Resultados: A onda Q esteve presente em D1 em todos os animais depois IM no ECG. O índice que QRS (IQRS) foi de 1,342 ± 0,186 antes do IM e 0,838 ± 0,15 depois IM (N=28; p < 0.01). O IQRS aumentou no grupo T1 nos dias 7 e 28 após IM comparados com o dia 1 (N=6; p < 0.001) e com o grupo não tratado (N=6; p < 0.05). Não houve melhoras no IQRS no grupo T2 e no não tratado. O ângulo de despolarização ventricular médio (AQRS) foi de +60,45 ± 11,27 graus antes do IM e de +133,63 ± 26,01 graus depois do IM (N=28; p < 0.001). O AQRS diminuiu no grupo T1 nos dias 7 e 28 após IM, comparados com o dia 1 (N=6; p < 0.01) e quando comparado com o grupo não tratado (N=6; p < 0.001). Não houve melhora no AQRS no grupo T2 e no não tratado. A Fração de Ejeção no modo M (FEM) medido pelo ECO foi de 92,16 ± 4,17 % antes do IM e 53,24 ± 10,85 % depois IM (N=6; p < 0.001). A FEM no grupo T1 aumentou nos dias 7 e 28 após o IM em relação ao dia 1 (N=6; p < 0.001), tendo valores de antes do IM. A FEM no grupo não tratado não melhorou nos dias 7 e 28 após o IM. Não houve aumento do diâmetro diastólico final (DDF) no grupo T1 após o IM, enquanto DDF aumentou no grupo não tratado depois do IM. Fração de ejeção por Simpson (FES), fração de encurtamento (FE) e débito cardíaco (DC) melhoraram no grupo T1 e não nos grupos T2 e não tratado. Conclusão: CDTA injetada na borda do IM melhorou a função sistólica dos animais, enquanto as CDTA injetadas por via endovenosa não teve o mesmo efeito. |