Militares e militarização no Reino de Angola: patentes, guerra, comércio e vassalagem (segunda metade do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Cruz, Ariane Carvalho da lattes
Orientador(a): Ferreira, Roberto Guedes lattes
Banca de defesa: Candido, Mariana Pinho, Soares, Mariza de Carvalho, Souza, Adriana Barreto de, Rodrigues, Claudia, Mathias, Carlos Leonardo Kelmer
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13988
Resumo: Este trabalho analisa as formas de organização das tropas militares em Angola, na segunda metade do século XVIII, momento de reformas no vasto Império ultramarino português. Em Angola, os militares foram importantes para a implementação das reformas, sobretudo no que concernem as políticas de territorialização. No entanto a realidade africana impôs limites a esse projeto e diversos fatores, como a presença de africanos nas tropas militares, provocou a inserção de diversos elementos próprios da cultura local, seja na organização das tropas ou nos cargos militares. Além da distância, as especificidades da região impediam uma uniformidade de critérios e ação. Por isso, é possível afirmar que o sistema administrativo apresentava várias fórmulas, já que a legislação do Reino não foi fielmente seguida nas possessões ultramarinas, sendo adaptada à realidade local. Por conseguinte a constituição dos exércitos em Angola não seguiam um padrão uniforme e as táticas e armas de guerras revelavam a adoção da cultura militar local.