Código Florestal brasileiro : construção e trajetória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Paulo Cosme de lattes
Orientador(a): Silva, José de Arimatéa lattes
Banca de defesa: Silva, José de Arimatéa, Pereira, Ana Carolina Callegario, Collares, José Enilcio Rocha, Paula Filho, Afranio Faustino de, Silva, Eduardo Vinicius
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9370
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo geral: descrever a trajetória da lei federal conhecida como Código Florestal, desde a sua origem em janeiro de 1934 a outubro de 2012, quando sofreu as últimas modificações. Os objetivos específicos foram: i) Resgatar e discutir os processos de construção da norma, nas suas três versões; ii) Sumarizar a inserção do tema florestas nos textos constitucionais; iii) Analisar a estrutura do Código Florestal, nas suas versões, e principais mudanças nele promovidas no decorrer da sua trajetória; iv) Elencar e associar as leis federais relevantes conexas à temática do Código Florestal. Analisou-se a estrutura e mudanças dos três pergaminhos legislativos: o Código de 1934, Decreto nº 23.793; o (novo) Código de 1965;a Lei nº 4.771, suas alterações ao longo de 45 anos de vigência; a atual Lei de Proteção da Vegetação Nativa, Lei nº 12.651, de 2012, também intitulada de novo Código Florestal. As principais conclusões foram: existe farta literatura, principalmente jurídica, sobro e o Código Florestal, mas o conhecimento sobre a construção e trajetória da norma não fora ainda sistematizado para consumo acadêmico; das sete constituições brasileiras, as duas primeiras não trataram do tema florestas, e todas as outras, a partir da de 1934 acolheram-no, consolidandoo na atual Constituição (1988); embora muitas mudanças tenham sido promovidas nos textos dos Códigos, uma estrutura geral é visível nas três versões da Lei: áreas de não uso, de uso restrito, passíveis de manejo florestal e áreas passíveis de supressão total; existe uma vasta legislação conexa à temática florestal, podendo-se destacar a Política Nacional do Meio Ambiente, o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, a Lei de Gestão de Florestas Públicas e a Lei de “Crimes Ambientais”.