A esperança equilibrista sabe que o memorial da anistia política do Brasil deve continuar: desafios na consolidação de um espaço vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Villares, Luise Gonçalves lattes
Orientador(a): Martins, Monica de Souza Nunes lattes
Banca de defesa: Martins, Monica de Souza Nunes lattes, Aguiar, Leila Bianchi lattes, Borja, Bruno Nogueira Ferreira lattes, Campos, Pedro Henrique Pedreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14376
Resumo: O presente trabalho tomou por objeto o Memorial da Anistia Política do Brasil, instituição que começou a ser erguida no município de Belo Horizonte, Minas Gerais, durante 2009 a 2016. Um dos principais objetivos do Memorial é salvaguardar o acervo da Comissão de Anistia, aprimorar a democracia por meio de políticas públicas e de uma cultura em direitos humanos. A partir dos documentos que compõe o acervo virtual do referido memorial, analisamos as transformações políticas ocorridas. O ponto inicial desta pesquisa pressupôs entender o final dos anos de ditadura militar no Brasil até a redemocratização, tendo a Lei da Anistia de 1979 como início da justiça de transição e os anos 2000 como início das políticas de memória e reparação, no âmbito do governo federal, às vítimas da ditadura militar. Além do processo político, observamos como os lugares de memória são importantes na construção de uma memória da ditadura militar e como a patrimonialização garante a experiência política. Desse modo, procuramos analisar as fontes primárias sobre o Memorial da Anistia para entender a importância de políticas de Estado voltadas à memória e reparação debruçada na agenda da justiça de transição