Musealidade e Território: uma metodologia de curadoria colaborativa para o Memorial da Resistência de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ramos, Luiza Giandalia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-07072021-115553/
Resumo: A presente dissertação, em consonância com os paradigmas lançados pela Sociomuseologia e em defesa do fortalecimento da área de comunicação museológica, está voltada para a construção de uma metodologia curatorial de caráter colaborativo baseada no estudo de caso do Memorial da Resistência de São Paulo, que figura como objeto central de realização, observação e análise da Museologia. A partir de uma perspectiva ligada aos domínios da gestão, a dissertação busca refletir a realidade presente no território de ocupação da instituição em debate, para promover uma discussão metodológica de intenção aplicada. Tendo em conta as características do lugar de memória em estudo e as dimensões política e social impostas por esta condição fundante, objetiva-se um alinhamento da perspectiva processual da Museologia vocacionada ao desenvolvimento local, ao conceito de território, tal como proposto por Milton Santos. Assim, o trabalho visa aproximar a instituição, localizada no bairro da Luz, no centro da capital paulista, de alguns dos grupos de representação das populações que habitam o seu entorno e, indiretamente, das populações representadas. Considerando o referido contexto e o desejo de intervir sobre ele a partir da ação museológica, propõe-se uma equação metodológica baseada na própria experiência da instituição. Esse alinhamento, muitas vezes permeado por desejos e utopias de diversas ordens, revelou-se, até o presente momento, carente de sistematizações sobre os vetores metodológicos. Nesse sentido, o estudo intenciona reforçar uma característica fundadora do MRSP, entendido aqui como instituição colaborativa que não deseja falar pelos outros, mas sim, com os outros.