Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Tassila Oliveira
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Orientador(a): |
Duarte, Zeny
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Banca de defesa: |
Souza, Rosale de Mattos
,
Neves, Barbara Coelho
,
Toutain, Lídia Maria Batista Brandão
,
Oliveira, Bernardina Maria Juvenal Freire de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Instituto de Ciência da Informação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37763
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Resumo: |
O estudo visa apresentar reflexões sobre a necessidade de existirem critérios teóricos e metodológicos para a implementação de memorial com base em uma instituição híbrida, ou seja, composta por documentação arquivística, bibliográfica e museológica, sem, no entanto, ser compreendida em um mesmo plano de conhecimento e técnica. Assim sendo, inquieta a forma como se criam espaços de memória com denominações de “memorial” que realizam práticas de instituições similares de memória, como se não houvesse diferença, levando por vezes a critérios metodológicos similares, sem distinções entre eles. De acordo com a revisão de literatura e a pesquisa exploratória sobre os conceitos de memória e “lugares de memória”, as instituições voltadas para lidar com questões relacionadas ao registro, armazenamento e preservação de documentos e artefatos são chamadas de “lugares de memória” ou “instituições de memória”, que incluem arquivos, bibliotecas, museus e outros locais de registros documentais, considerando esses conceitos como espaços onde a memória encontra abrigo. Nesse contexto, com o avanço dos campos da Ciência da Informação e da Tecnologia da Informação e Comunicação, as instituições reúnem documentação de natureza, gênero, formato, espécie e tipologia variados para compor acervos de maior abrangência. Em meio a essas transformações, surge o centro de documentação, entre outras instituições, como o centro cultural, o centro de memória, casas museus e similares e o memorial, muitas vezes compreendidos sem distinção entre si. Esse fato leva a discussões complexas e altamente polêmicas, particularmente diante da amplitude conceitual do que se entende por memorial. Portanto, a metodologia empírica deste estudo consiste em um estudo de caso do Memorial do Instituto Federal da Bahia (IFBA). Para esta pesquisa, as metodologias quantitativa e qualitativa foram realizadas por meio de consulta ao Cadastro Nacional de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Cadastro Nacional de Entidades Custodiadoras de Acervos Arquivísticos do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) e o Cadastro do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). Os resultados obtidos destacam os elementos conceituais e constitutivos de um memorial enquanto instituição e, ao mesmo tempo, como ele pode ser impulsionador de ações informacionais para os usuários internos, externos e para a sociedade em geral, a partir de fontes oriundas de “lugares de memória”. |