Origem e distribuição antimérica dos nervos do plexo braquial em macaca mulatta (Zimmermann, 1780) (Cercopithecidae, Primates)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sousa, Carlos Augusto dos Santos lattes
Orientador(a): Figueiredo, Marcelo Abidu lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Mauro Roberto, Babinski, Marcio Antonio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10781
Resumo: Estudos morfológicos fornecem conhecimentos que permitem entender o modo como os animais interagem com o ambiente natural ou em cativeiro. O objetivo desse estudo foi descrever a origem e a distribuição antimérica dos nervos do plexo braquial em Macaca mulatta, assim como dos músculos inervados. Foram utilizados 10 cadáveres de Macaca mulatta do sexo masculino, oriundos do Serviço de Criação de Primatas Não Humanos do Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal/Fiocruz) doados a Área de Anatomia Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Os espécimes foram fixados com perfusão de solução de formaldeído a 10%. Posteriormente, foram acondicionados em caixas de polietileno de baixa densidade com capacidade de 500 litros contendo solução de formaldeído a 30% por um período de 12 meses. Após este período, foram lavados em água corrente e submetidos a exames radiográficos da região cervical no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da UFRRJ para a caracterização do número de vértebras cervicais. Em seguida, foram dissecados até a exposição das origens e dos nervos oriundos do plexo braquial. Os dados foram representados em frequência absoluta e percentual simples. Em 11 (55%) os nervos resultantes foram constituídos das conexões entre os ramos espinhais ventrais de C5, C6, C7, C8 e T1. Em 5 (25%) as raízes participantes foram C4, C5, C6, C7, C8, T1 e T2. Em 2 (10%) de C5, C6, C7, C8, T1 e T2. Em outros 2 (10%) verificamos a constituição do plexo a partir de C6, C7, C8, T1 e T2. Os ramos ventrais formaram três troncos nervosos: cranial, médio e caudal. Os nervos supraescapular, subescapulares, axilar, musculocutâneo, radial, mediano, ulnar inervaram a musculatura intrínseca e os nervos subclávios, toracodorsal, torácico longo, peitoral cranial e peitoral caudal inervaram a musculatura extrínseca. Também foram registrados os nervos cutâneos oriundos do plexo braquial, sendo eles o nervo cutâneo medial do braço, nervo cutâneo medial do antebraço e ramos para a musculatura cutânea do tronco. Os dados descritos neste estudo contribuem para a anatomia comparada de primatas e fornecem informações para a pesquisa aplicada, servindo como base para procedimentos clínico-cirúrgicos em que venha a se utilizar esta espécie como modelo experimental.