Origem e distribuição antimérica dos nervos do plexo braquial em preguiça-de-garganta-marrom (Bradypus variegatus Schinz, 1825) (Bradypodidae, Pilosa)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento, Renata Medeiros do lattes
Orientador(a): Figueiredo, Marcelo Abidu
Banca de defesa: Babinski, Marcio Antônio, Alonso, Luciano da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10859
Resumo: Estudos de morfologia fornecem conhecimentos que permitem entender o modo como os animais interagem com o ambiente natural ou em cativeiro. O objetivo desse estudo foi descrever a origem e a distribuição antimérica dos nervos do plexo braquial e os músculos inervados em Bradypus variegatus. Foram utilizadas 12 preguiças adultas oriundas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da Universidade Estácio de Sá doados ao Departamento de Anatomia Animal e Humana da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Os espécimes foram fixados com perfusão de solução de formaldeído a 10%. Os dados foram representados em frequência absoluta e percentual simples. Os plexos braquiais direito e esquerdo derivam os nervos supraescapular dos ramos espinhais ventrais de C8 em 3 antímeros (12,5%) e de C8-C9 em 21 (87,5%); subescapular de C8 em 1 (4,2%), de C8-C9 em 12 (50%), de C8-C9-C10 em 10 (41,7%) e ausência em 1 (4,2%); radial de C8-C9-C10-T1-T2 em 24 (100%); axilar de C8-C9 em 10 (41,7%) e de C8-C9-C10 em 14 (58,3%); mediano de C8 em 1 (4,2%), de C8-C9 em 1 (4,2%) C8-C9-C10-T1-T2 em 22 (91,6%); ulnar de C10-T1-T2 em 1 (4,2%) e T1-T2 em 23 (95,8%) e musculocutâneo de C8 em 1 (4,2%), de C8-C9 em 1 (4,2%) C8-C9-C10-T1-T2 em 22 (91,6%), suprindo a musculatura intrínseca. Já os nervos peitoral cranial dos ramos espinhais ventrais de C8-C9 em 7 antímeros (29,2%), de C8-C9-C10 em 15 (62,5%), de C10-T1-T2 em 1 (4,2%) e ausência em 1 (4,2%); peitoral caudal de C10-T1-T2 em 7 (29,2%), de T1-T2 em 7 (29,2%) e ausência em 10 (41,7%); torácico lateral de C8-C9 em 6 (25%), de C8-C9-C10 em 12 (50%), de C10-T1-T2 em 3 (12,5%) e ausência em 3 (12,5%); torácico longo de C10 em 2 (8,3%) e ausência em 22 (91,6%); toracodorsal de C8-C9-C10 em 2 (8,3%), de C10-T1-T2 em 4 (16,7%), de C10 em 1 (4,2%), de C8-C9-C10-T1-T2 em 11 (45,8%) e ausência em 6 (25%) e tensor da fáscia do antebraço de T1-T2 em 23 (95,8%) e ausência em 1 (4,2%) que suprem a musculatura extrínseca.