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Digestibilidade ileal verdadeira do fósforo de fosfatos bicálcicos para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Gleyce Lopes da lattes
Orientador(a): Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes, Souza, Christiane Silva lattes, Vieites, Flávio Medeiros lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19953
Resumo: É provável que a digestibilidade do P varie em função da origem do ingrediente mineral, estrutura química, granulometria e solubilidade, assim, objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeiro do fósforo (CdivP) de três fosfatos bicálcicos, em dietas para frangos de corte. Para a determinação do CdivP, foi realizado um ensaio de metabolismo com coleta de conteúdo ileal. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2 +1, sendo três ingredientes (fosfato 1, fosfato 2 e fosfato 3) e dois valores de inclusão, e uma dieta basal, com seis repetições por tratamento e seis aves por unidade experimental (n=252). Foram formuladas seis dietas a base de milho e farelo de soja com inclusão gradual dos ingredientes teste. Cada ingrediente teve dois valores de inclusão 0,075 e 0,15% de P. Adotou-se o método de regressão para a determinação da digestibilidade do P dos fosfatos bicálcicos. O dióxido de titânio foi adicionado às rações experimentais em 0,5%, como indicador indigestível. As aves foram alojadas em gaiolas de metabolismo aos 14 dias de idade, alimentadas a partir do 19° dia, com as dietas experimentais. No 22° dia de vida, todas as aves foram eutanasiadas e o conteúdo ileal foi coletado. Os coeficientes de digestibilidade ileal aparente do fósforo das dietas experimentais variou entre 0,489 a 0,543. Não foram verificadas interações entre o nível de fosforo e a fonte utilizada para os coeficientes de digestibilidade ileal aparente do fósforo (P>0,05). Os coeficientes de digestibilidade ileal aparente do fósforo não foram afetados pelo nível de fósforo (P> 0,05), entretanto, as fontes avaliadas distinguiram-se entre si(P<0,05). A dieta com o fosfato bicálcico 2(FB2) apresentou a maior digestibilidade de P, enquanto a dieta com FB3 apresentou digestibilidade intermediária e a dieta com FB1 apresentou a menor digestibilidade. Os CdivP dos fosfatos FB1, FB2 e FB3 foram 0,3639,0,4897 e 0,3553 respectivamente. As perdas endógenas de P para FB1, FB2 e FB3 foi de 0,66, 0,27 e 0,76 (g/kgMS) respectivamente. A maior digestibilidade verificada foi do fosfato bicálcico 2 (FB2) 48,97%. Não foram verificadas diferenças significativas entre a digestibilidade ileal verdadeira do fósforo dos fosfatos bicálcicos (P>0,05) utilizados, determinados pela análise de covariância. Logo, pode-se afirmar que os coeficientes de inclinação da reta foram iguais entre os fosfatos. Uma forte relação linear entre conteúdo de fósforo digestível e o conteúdo de fósforo total da dieta, indicaram que o método de regressão pode ser utilizado para a estimativa da digestibilidade verdadeira do fósforo do fosfato bicálcico (R2=0,9614, 0,9928 e 0,9114) respectivamente. A comparação dos resultados com as fontes de P estudadas e os valores descritos na literatura caracterizaram que os detalhes metodológicos, a relação Ca:P e a influência da dieta basal podem influenciar a digestibilidade do P. Desse modo faz-se necessário padronizar o protocolo experimental para alcançar melhor comparabilidade entre resultados. Os resultados apontaram que pode ser utilizado um valor representativo de digestibilidade do fósforo de diferentes fosfatos bicálcicos. A digestibilidade média do fósforo dos fosfatos estudados, de 40,23%, indicando que os valores utilizados em geral estão superestimados, o que pode ocasionar a erros na formulação de rações de frangos de corte.