Digestibilidade ileal verdadeira do fósforo de ingredientes de origem animal para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sousa, Felipe Dilelis de Resende lattes
Orientador(a): Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes, Vieites, Flavio Medeiros lattes, Lima, Marcos Fabio de lattes, Cardoso, Verônica da Silva lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10283
Resumo: Objetivou-se com este trabalho determinar os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeiro do fósforo (CdviP) de farinhas de origem animal. Para tal, três ensaios foram conduzidos. No primeiro ensaio avaliou-se o CdviP da farinha de peixes pelo método direto, de substituição e de regressão. Seis dietas experimentais semi-purificadas foram formuladas e 3g/kg de dióxido de titânio foi adicionado em todas as dietas como indicador indigestível. 252 frangos foram alojados em gaiolas metabólicas, e as seis dietas experimentais foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em 6 tratamentos e 6 repetições de 7 aves cada. As aves receberam a ração experimental por 3 dias, dos 19 aos 22 dias de idade. No 22 o dia de idade as aves foram eutanasiadas para a coleta do conteúdo ileal. As perdas endógenas com o uso da dieta purificada foram determinas em 128,7 mg/kg de matéria seca ingerida (MSi). Pelo método de regressão a perda endógena estimada foi negativa. Os CdviP determinados pelos métodos direto, substituição e regressão, respectivamente, foram 0,4549 0,5168 e 0,2546. O método de substituição estimou o maior CdviP, e o método de regressão a menor digestibilidade. No segundo ensaio objetivou-se determinar o CdviP de três diferentes farinhas de carne e ossos (FCOI, FCOII e FCOIII) através do método direto. Foram alojados 252 frangos em gaiolas metabólicas, e as dietas foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em 4 tratamentos e 9 repetições de 7 aves cada. No método direto, o ingrediente teste é a única fonte de fósforo da dieta, portanto assume-se que a digestibilidade da dieta é a digestibilidade do ingrediente teste. As perdas endógenas com o uso da dieta semipurificada foram determinas em 94,9 mg/kg de MSi. O coeficiente de digestibilidade ileal verdadeiro do fósforo para as farinhas FCOI, FCOII e FCOIII, foram 0,6495 0,4928 e 0,6858. FCOI e FCOIII tiveram digestibilidade similares, que foram superiores a digestibilidade de FCOII. No terceiro ensaio determinou-se os CdviP de três diferentes farinhas de vísceras de aves (FVI, FVII e FVIII). Para tal, 189 frangos foram alojados em gaiolas metabólicas, e as dietas foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em 3 tratamentos e 9 repetições de 7 aves cada. Os CdviP para as farinhas foram similares, e para FVI, FVII e FVIII, foram 0,9599, 0,9606 e 0,9339. O método direto apresentou-se como a forma mais prática na determinação da digestibilidade de fósforo das farinhas de origem animal. Enquanto a farinha de peixes e a farinha de carne e ossos apresentaram valores menores de digestibilidade, as farinhas de vísceras avaliadas apresentaram alta digestibilidade em fósforo. A utilização destes valores permite a elaboração de bancos de dados mais precisos do fósforo de ingredientes para aves.