Digestibilidade do fósforo em fosfatos em pó e microgranulado para suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rocha Junior, Carlos Magno da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5758
Resumo: O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a digestibilidade de fosfatos em pó e microgranulado em dietas para suínos selecionados geneticamente para deposição de carne magra na carcaça, na fase de crescimento, com a utilização de duas metodologias para avaliação da digestibilidade. Para a avaliação simultânea dos métodos de digestibilidade através da coleta total de fezes e do método do indicador fecal cinza ácida insolúvel, foram utilizados 42 suínos machos castrados, híbridos comerciais, com peso médio inicial de 37 kg. Os suínos foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com sete tratamentos, sendo uma dieta refêrencia (Rref), três dietas contendo os fosfatos pó (Pó A = Fosfato pó A; Pó B = Fosfato pó B e Pó C = Fosfato pó C) e três dietas contendo os fosfatos microgranulados com 15, 45 e 75% de solubilidade em água (Mc 15 = Fosfato microgranulado 15%; Mc 45 = Fosfato microgranulado 45% e Mc 75 = Fosfato microgranulado 75%), seis repetições e um suíno como unidade experimental. O peso dos suínos foi adotado como critério na formação de blocos. A ração referência (Rref) utilizada no ensaio de digestibilidade do fósforo (P) foi elaborada com ingredientes que continham baixo teor de P, sendo que esta dieta continha 0,20% de P total e 0,30% de Ca total, estabelecendo uma relação Ca:P de 1,5:1. As rações foram isoprotéicas, contendo 170 g/Kg Ms de PB e isocalóricas, com 3.341 kcal/kg de ED. Os tratamentos foram formulados com base nos valores de P total, sendo isofosfóricos com 0,45% de P total e isocálcicos com 0,70% de Ca total, estabelecendo uma relação Ca:P de 1,5:1. Os tratamentos foram: FPA = Rref + Fosfato Bicálcico pó A; FPB = Rref + Fosfato Bicálcico pó B; FPC = Rref + Fosfato Bicálcico pó C; FM15 = Rref + Fosfato Bicálcico microgranulado 15%; FM45 = Rref + Fosfato Bicálcico microgranulado 45% e FM75 = Rref + Fosfato Bicálcico microgranulado 75%). Para a determinação do conteúdo de P digestível estandardizado dos tratamentos, o conteúdo de P digestível aparente foi transformado para estandardizado aplicando a correção do P endógeno excretado, sendo utilizado o valor de 258 mg P/ Kg MS ingerida. Os coeficientes de digestibilidade fecal estandardizada do P pelo método de coleta total nas dietas em % foram: Rref: 46,8; FPA: 62,4; FPB: 61,0; FPC: 60,6; FM15: 62,6; FM45: 67,3 e FM75: 67,8. Os coeficientes de digestibilidade fecal estandardizada do P pelo método do indicador - cinza ácida insolúvel (CAI) nas dietas em % foram: Rref: 44,4; FPA: 63,3; FPB: 58,3; FPC: 56,0; FM15: 67,8; FM45: 64,4 e FM75: 67,1. Os coeficientes de digestibilidade estandardizada dos fosfatos avaliados pelo método de coleta total, em % foram: Pó A = 86,9; Pó B = 84,9; Pó C = 81,9; Mc 15 = 89,4; Mc 45 = 88,8 e Mc 75 = 92,6. Os coeficientes de digestibilidade estandardizada dos fosfatos avaliados pelo método do indicador (CAI), em % foram: Pó A = 75,9; Pó B = 75,4; Pó C = 75,6; Mc 15 = 84,9; Mc 45 = 78,0 e Mc 75 = 79,4. Os valores da digestibilidade fecal estandardizada dos diferentes fosfatos avaliados foram diferentes entre os métodos avaliados, porém ambas metodologias podem ser utilizadas para determinar a digestibilidade deste mineral em dietas para suínos.