Avaliação ultrassonográfica das artérias aorta abdominal, mesentérica cranial e ileocecocólica em equinos com e sem lesões macroscópicas sugestivas de estrongiloidíase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Veiga, Cristiano Chaves Pessoa da lattes
Orientador(a): Scott, Fabio Barbour lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14108
Resumo: No presente estudo avaliou-se as alterações decorrentes do parasitismo por Strongylus vulgaris, nas artérias aorta, mesentérica cranial e ileocecocólica através da ultrassonografia em modo B e do fluxo sanguíneo em modo Doppler. No presente estudo determinou-se que a incidência ainda é bastante elevada e, dentre as artérias avaliadas, a artéria ileocecocólica foi a que apresentou maiores alterações ultrassonográficas. Foi possível através da ultrassonografia em modo brilho (modo B) identificar lesões arteriais causadas por S. vulgaris, entretanto a ocorrência da formação de trombos foi baixa. A ultrassonografia demonstrou-se um método muito mais sensível do que à palpação no diagnóstico da arterite verminótica. A ultrassonografia Doppler permitiu a avaliação da hemodinâmica do fluxo arterial da aorta e da mesentérica cranial. Na avaliação dopplervelocimétrica da artéria aorta o aumento da velocidade do pico sistólico (Vmáx), da velocidade média (Vmédia), do gradiente de pressão e da relação entre a velocidade sistólica e a diastólica (S/D) indicam aumento da resistência do fluxo sanguíneo no grupo dos animais com alteração ultrassonográfica em alguma das artérias avaliadas (C/A). O aumento do volume do fluxo sanguíneo da artéria aorta pode estar relacionado ao aumento do gradiente de pressão. A redução do índice de rsistividade (IR), no grupo dos animais C/A indica lesão na parede arterial, devido à destruição das fibras elásticas que constituem a parede arterial. O aumento do diâmetro da artéria mesentérica cranial no grupo dos animais C/A, acompanhado do espessamento da parede, indica arterite verminótica. Na avaliação dopplervelocimétrica da artéria mesentérica cranial somente foi observado aumento da Vmédia indicando aumento da resistência ao fluxo sanguíneo no grupo dos animais C/A. O IR, o índice de pulsatilidade (IP) e a S/D da artéria mesentérica cranial no grupo dos animais C/A, apresentaram-se reduzidos indicando lesão na parede arterial, que reduz a resistência da parede arterial, causada por arterite verminótica. Foi possível através da ultrassonografia em modo B identificar a dilatação da artéria ileocecocólica (pequenos aneurismas), observar espessamento e mineralização na parede arterial. A ultrassonografia em modo Doppler colorido permitiu a identificação de alteração do fluxo sanguíneo nos aneurismas da artéria ileocecocólica.