Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, André Vianna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35216
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Resumo: |
Os equinos são animais que podem se infectar com diferentes agentes infecciosos, incluindo os helmintos, sendo a ocorrência principalmente relatada quando estão infectados por grandes estrôngilos, se destacando a espécie Strongylus vulgaris. Este estudo avaliou a prevalência de parasitos gastrointestinais em fezes de equinos Puro Sangue Inglês (PSI) e Pônei Brasileiro mantidos em Teresópolis, Rio de Janeiro, utilizando diferentes técnicas laboratoriais, bem como as variáveis que podem favorecer as infecções por esses agentes. Os resultados seguem apresentados em capítulos. Capítulo 1. Abordou a prevalência de parasitos gastrointestinais por técnicas parasitológicas microscópicas em amostras fecais de equinos PSI, estimou os valores de ovos por grama de fezes (OPG) e correlacionou as parasitoses com os fatores associados as infecções nesses animais. Além disso, foi comparada a eficiência das diferentes soluções de flutuações utilizadas na técnica quantitativa de Mini-FLOTAC. A prevalência foi de 71,9%, sendo evidenciadas diferenças significativas entre os centros de treinamento (p ≤ 0.05). Os únicos parasitos detectados foram estrôngilos (66,7%) e Parascaris spp. (22,8%), com valores máximos de OPG de 2595 e 5205, respectivamente. Equinos com menos de 3 anos de idade tiveram cerca de oito vezes mais chance de estarem parasitados por estrôngilos e 11 vezes mais chance de ter um OPG ≥ 500. A solução de NaCl utilizada no Mini-FLOTAC recuperou maior número de amostras positivas e os maiores valores de OPG quando comparada com as demais soluções. Capítulo 2. Apresentou a prevalência de parasitos gastrointestinais por técnicas parasitológicas microscópicas em amostras fecais de Pôneis Brasileiros, correlacionado o OPG e as informações gerais dos animais e manejo. Além disso, o diagnóstico específico de Strongylus vulgaris foi realizado nas fezes dos animais por meio de técnicas moleculares. A prevalência de parasitos foi de 81,4% e ovos de estrôngilos foram identificados em 74% dos pôneis e de Parascaris spp. em 22,7%, sendo todos estes fêmeas do haras A. A solução de NaCl foi a que apresentou a maior frequência diagnóstica de ovos de nematoides e os maiores valores de OPG. Foi evidenciada uma alta frequência (96,3%) de S. vulgaris em pôneis por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR). Capítulo 3. Abordou a identificação das espécies e tipos de estrôngilos por análise morfológica das larvas L3 recuperadas na coprocultura nas fezes de equino PSI com OPG ≥500, a identificação de S. vulgaris por técnicas moleculares e a comparação do diagnóstico deste parasito pela coprocultura e PCR. A grande maioria das larvas era de pequenos estrôngilos (99,7%), destacando-se as do tipo A (65,4%) da subfamília Cyathostominae. Formas de S. vulgaris corresponderam a 0,2%. A coprocultura e a PCR apresentaram uma baixa concordância no diagnóstico de S. vulgaris, pois este foi principalmente diagnosticado pela PCR, em 25 (71,4%) amostras. Verificou-se que os equinos alojados em Teresópolis estavam infectados por Parascaris spp. e estrôngilos, incluindo S. vulgaris. Ressalta-se que a casuística desses agentes parece estar relacionada a faixa etária dos animais e ao manejo empregado aos mesmos, destacando a importância do monitoramento parasitológico por técnicas diagnósticas sensíveis como as utilizadas neste estudo |