Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, César Moisés
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Orientador(a): |
Amaral, Clínio de Oliveira
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Banca de defesa: |
Amaral, Clínio de Oliveira,
Rangel, João Guilherme Lisboa,
Santos, Lyndon de Araújo,
Gouvêa, Ricardo Quadros |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13962
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objeto o exercício da mística, particularmente a praticada, e ensinada, pelo frei carmelita descalço espanhol, João da Cruz, e o quanto ela possivelmente influenciou e, caso tenha feito, em que medida foi decisiva e contribuiu em sua perseguição, encarceramento e exílio. Para isso, após uma explicação do quanto a experiência místico-carismática foi fundamental no Cristianismo nascente, como essa característica foi encarada após a institucionalização religiosa, gerando a fundação do monaquismo, estudamos brevemente a vida do doutor místico, desde o seu nascimento, formação, ingresso na Ordem do Carmo, bem como seu encontro decisivo com sua mentora, Teresa d’Ávila, a parceria da dupla na reforma da ordem a que ambos pertenciam e, finalmente, seu encarceramento, sua perseguição e o seu misterioso exílio. O foco da investigação está no conceito de “prática mística” de João da Cruz, analisada através de suas Obras completas, mostrando o conteúdo e a forma que ela possui, bem como o que propõe, vendo casos similares, tanto anteriores ao frei carmelita espanhol, quanto contemporâneos a ele, formando um dossiê que culmina no estudo do seu caso mostrando que, mesmo místicos institucionalizados e de uma prática antagônica à carismática e/ou entusiasta, podem ter sido vistos como potenciais sublevadores da ordem estabelecida na Igreja, representando uma ameaça. |