Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gama, Cyro Leandro Morais |
Orientador(a): |
Lima, Samuel Anderson de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25657
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Resumo: |
A poesia, ao longo da história, foi um instrumento eficaz na propagação de mensagens de cunho religioso. Um exemplo concreto são os salmos bíblicos, que foram escritos por volta de 1000 a 333 a.C. e, com isso, já evidenciavam a poeticidade presente nos textos religiosos. Mas, foi no século XVI, no reinado de Felipe II, em meio a uma Espanha comprometida com a Contrarreforma, que essa relação entre poesia e religião parece mais intrínseca, uma vez que surge a chamada literatura ascética e mística, que tinha por finalidade descrever experiências espirituais com o sagrado. Entre os principais colaboradores desse tipo de escritura, destacouse o místico e poeta San Juan de la Cruz (1542-1591). A partir dos estudos realizados sobre mística e poesia nas obras de San Juan, por autores renomados como Alonso (1942), Guillén (1969), entre outros, o presente trabalho tem por objetivo apresentar o diálogo que ocorre entre duas áreas distintas, a mística e a poesia, conforme está posto nos textos de Baralt (1978), Duque (1990) e Gallardo (1992). E para que se obtenha um resultado satisfatório, foi escolhido como corpus o poema Cántico Espiritual B, dado que o mesmo é uma das obras mais relevantes do autor. Portanto, neste estudo, por meio da análise do corpus, evidenciaremos, assim, as possibilidades de diálogo entre mística e poesia. |