Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Viviane Mendes
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Orientador(a): |
Santos, Angela Marina Bravin dos
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Banca de defesa: |
Silva, Bianca Graziela Souza Gomes da,
Silva, Gerson Rodrigues da,
Rodrigues, Fernanda Costa Demier,
Ribeiro, Roza Maria Palomanes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15381
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção pedagógica para o estudo e uso dos pronomes relativos e das sentenças relativas — consideradas tradicionalmente orações subordinadas adjetivas. Tal proposta foi elaborada a partir de um diagnóstico realizado no ano de 2014, em uma escola pública de ensino fundamental do município de Itaguaí / RJ, com três segmentos: professor, aluno e livro didático. Em relação ao primeiro segmento, baseamo-nos nas respostas de um questionário, aplicado aos docentes da referida escola, para conhecer as crenças e atitudes deles quanto ao uso e estudo desse fenômeno linguístico; com os discentes, todos do nono ano, procedemos à análise de redações produzidas por eles em 2014, para verificar o real uso que fazem desses pronomes e dessas orações; no tocante ao livro didático de Língua Portuguesa, adotado pela unidade escolar, examinamos a fundamentação metodológica que subjaz à proposta didática oferecida por esse recurso no que se refere aos pronomes e sentenças mencionados. Os resultados obtidos a partir do diagnóstico mostraram que os professores reconhecem que, entre as sentenças prescritas pela norma padrão, os alunos usam com frequência, na fala e na escrita, as estruturas que não exigem preposição, como “O livro que comprei está rasgado” e “Conheço o rapaz que apareceu no jornal”, mas não conhecem, e, por isso, não utilizam construções como “Esse é o professor de que / do qual mais gosto”, no lugar da qual produzem períodos do tipo “Esse é o professor que mais gosto” e “Esse é o professor que mais gosto dele”, que destoam dessa norma idealizada. As redações usadas para o diagnóstico confirmam essa intuição dos professores, não ocorrendo, nesses textos, apenas o tipo de relativa do último exemplo. A análise do livro didático mostrou que esse recurso didático pouco explora o uso real de tais estruturas sintáticas, privilegiando a prescrição normativa. Quanto à intervenção pedagógica propriamente dita, apoiamo-nos no modelo dos contínuos de Bortoni-Ricardo (2004 e 2005), com ênfase no contínuo de monitoração estilística, situado na perspectiva da linguagem em uso (Mollica e Roncarati, 2014; Oliveira e Coelho, 2003; Melo, Cyranka e Silva, 2010; Martins e Moura, 2014; Bortoni-Ricardo, 2005), e na proposta didática de aprendizagem colaborativa de Moran, Masetto e Behrens (2013). |