Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Souza, Claudia Rosana de |
Orientador(a): |
Schaf Filho, Mathias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12509
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Resumo: |
Este trabalho é uma análise formal da construção das orações relativas em contextos de sintagmas preposicionais no português oral culto de Porto Alegre em que a preposição não está visível na forma fonética, apesar de a gramática normativa exigi-la. Antes da realização da análise propriamente dita, relembramos a estrutura e a classificação das orações relativas, os pronomes relativos empregados com ou sem preposições e algumas particularidades e inovações dessas estruturas que vêm surgindo no PB, além de apresentar o panorama da gramática gerativa até o modelo de Princípios e Parâmetros, destacando as abordagens gerativas mais relevantes sobre a construção Relativa Cortadora. A análise baseia-se em dados coletados em 24 (vinte e quatro) inquéritos, que correspondem a 24 (vinte e quatro) informantes, registrados no corpus do projeto NURC – Norma Urbana Culta – que totalizam 300 (trezentos) períodos de análise. Seguindo o modelo de pesquisa gerativa – Princípios e Parâmetros –, são levantadas as estratégias de construção das orações padrão e não-padrão, sendo estas classificadas em Relativas Cortadoras e Relativas Copiadoras. Os resultados atestam que a construção não-padrão é utilizada em 69,33% dos casos, sendo 67,00% de Relativa Cortadora e 2,33% de Relativa Copiadora, enquanto que a estratégia padrão é empregada em 30,67% (trinta e três por cento). No uso da estratégia padrão, o emprego do pronome relativo está garantido, sendo resultado de movimento do elemento QU, com fixação de parâmetro [+movQU]; e no emprego das estratégias não-padrão a tendência é o uso da partícula “que”, denominada de “juntor”, correlacionada com o fato de que as orações subordinadas são regidas à principal por meio da conjunção. Neste último caso, QU não resulta de movimento [-movQU], sendo gerado na posição de base e caracterizando que o Português Brasileiro (PB) é uma língua de parâmetro [±movQU]. |