Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Aline Tátila
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Orientador(a): |
Alencar, Jeronimo Augusto Fonseca
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Banca de defesa: |
Alencar, Jeronimo A. F.,
D’Almeida, José Mario,
Silva, Julia dos Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10882
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Resumo: |
O conhecimento da estrutura biocenótica das comunidades de mosquitos é de fundamental importância em áreas nas quais o ambiente vem sofrendo ruptura dos equilíbrios naturais. Tais interferências podem se tornar perigosas, principalmente quando ocorre o contato direto entre esses culicídeos e a população humana local. Desta forma, entender os aspectos envolvidos em todas as fases do ciclo biológico deste grupo torna-se de extrema relevância, para melhor entendimento da sua bioecologia. Haemagogus leucocelaenus (Dyar, 1925) é um culicídeo considerado vetor de febre amarela silvestre e possui uma grande capacidade de adaptação a ambientes modificados, quando comparado com outras espécies do mesmo gênero. Esse culicídeo é comumente encontrado no Brasil e sua importância epidemiológica relaciona-se à atuação na transmissão de arboviroses. O presente trabalho teve o objetivo de contribuir com os conhecimentos sobre o ciclo biológico e taxa de eclosão dos ovos de Haemagogus leucocelaenus, além de investigar a altura preferencial de oviposição desta espécie, em uma área urbana de Mata Atlântica do Rio de Janeiro. Os ovos foram coletados com auxílio da armadilha de oviposição “ovitrampa”. No total, foram coletados 4.553 unidades distribuídos em todos os meses do ano. Os meses que obtiveram o maior número de ovos foram outubro (16,87%) e maio (15,13%) e os meses com menor número de ovos foram dezembro (1,36%) e julho (1,56%). Todos os ovos pertenciam à mesma espécie de mosquito: Haemagogus leucocelaenus. Os resultados mostraram, ainda, que as armadilhas instaladas em diferentes alturas, desde o nível do solo até 8 metros de altura, receberam quantidades similares de ovos. Isso mostra que esta espécie explora os diferentes níveis do estrato arbóreo, o que pode favorecer a transmissão de patógenos entre animais arborícolas e o homem. Para avaliar a taxa de eclosão dos ovos ao longo de sucessivas imersões feitas em condições de laboratório, utilizou-se 875 unidades, coletados nos meses de outubro e novembro, das quais 323 (36,9%) eclodiram. A 1ª imersão a qual os ovos foram submetidos apresentou a maior xv taxa de eclodibilidade, para ambos os meses, decaindo abruptamente após a 5ª e 7ª imersão. O estudo fornece informações relevantes sobre aspectos bioecológicos da espécie e salienta sua importância epidemiológica |