A revolta da vacina: autoritarismo político na produção do espaço moderno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vieira, David Williams Barros lattes
Orientador(a): Botelho, Maurilio Lima lattes
Banca de defesa: Botelho, Maurilio Lima lattes, Silva, Marcio Rufino lattes, Mattos, Romulo Costa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13806
Resumo: A partir da associação do ajuste espaço-temporal e do capital fictício com a Reforma Urbana de Pereira Passos (1902 – 1906), foram explicitados os mecanismos que alavancaram as transformações socioespaciais na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. Nesse processo a exportação de capital e mão de obra excedentes na Europa para o Brasil foram preponderantes. E, nas transformações da então capital brasileira, a tônica foi a habitação popular. Por meio do autoritarismo empreendido pelo poder público, nas remoções e demolições das habitações populares, o centro da cidade se transforma no tocante a sua forma e conteúdo. O conceito de habitat e o componente racial contribuem mediando as transformações. Ajuste espaço-temporal, Reforma Urbana Passos e a Revolta da Vacina se revelam como fenômenos transversos pelo autoritarismo das ações transformantes do Estado sobre as habitações populares. Deste modo, se produz um espaço urbano segregado, aos moldes da modernidade, no Rio de Janeiro.