A revolta da vacina: autoritarismo político na produção do espaço moderno
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13806 |
Resumo: | A partir da associação do ajuste espaço-temporal e do capital fictício com a Reforma Urbana de Pereira Passos (1902 – 1906), foram explicitados os mecanismos que alavancaram as transformações socioespaciais na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. Nesse processo a exportação de capital e mão de obra excedentes na Europa para o Brasil foram preponderantes. E, nas transformações da então capital brasileira, a tônica foi a habitação popular. Por meio do autoritarismo empreendido pelo poder público, nas remoções e demolições das habitações populares, o centro da cidade se transforma no tocante a sua forma e conteúdo. O conceito de habitat e o componente racial contribuem mediando as transformações. Ajuste espaço-temporal, Reforma Urbana Passos e a Revolta da Vacina se revelam como fenômenos transversos pelo autoritarismo das ações transformantes do Estado sobre as habitações populares. Deste modo, se produz um espaço urbano segregado, aos moldes da modernidade, no Rio de Janeiro. |