Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Furusawa, Guilherme Pinheiro
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Orientador(a): |
Faccini, João Luiz Horácio
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Banca de defesa: |
Faccini, Joao Luiz Horacio,
Ogrzewalska, Maria Halina,
Famadas, Katia Maria |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11816
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Resumo: |
Com o crescente avanço das antropobiocenoses em direção às áreas silvestres, que resulta na diminuição e fragmentação das florestas nativas, constata-se, como resultado desta aproximação, uma maior interação entre diversos organismos antes separados. Dentre as novas relações que se estabelecem, destacam-se a de diversos comensais e parasitas, que eventualmente se adaptam a esta nova realidade, aproximando-se dos ambientes antropizados, atraídos pelo acúmulo de biomassa ou associados aos animais domésticos. Dos animais domésticos comumente encontrados com o homem, o cão doméstico, Canis lupus familiaris (Linnaeus, 1758) se destaca, podendo servir como hospedeiro de diversos parasitos silvestres, com ênfase aos carrapatos (Acari: Ixodidae). O trabalho em tela investigou a distribuição de carrapatos associados ao cão doméstico semidomiciliado ou errante, encontrados em comunidades inseridas em áreas do Corredor Ecológico da Serra do Mar, em três núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar, SP, núcleos: São Sebastião, PESN- NSS, Picinguaba, PESN-NP e Cunha, PESN-NC, além de uma área do Parque Nacional da Serra da Bocaina, em Paraty, RJ. Em todas as áreas estudadas foram coletados 608 carrapatos, destes, 585 foram coletados em áreas sob influência de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, com altitudes de até 600 metros, e 23 coletados em área sob influência da Floresta Ombrófila Densa Altomontana e Floresta Ombrófila Densa Montana, com altitudes entre 600 e 1.500m. Todos os carrapatos coletados foram da família Ixodidae, dos gêneros Amblyomma e Rhipicephalus. Foram examinados 230 animais, dentre estes, 129 (56,08%) apresentavam infestação por carrapatos, de onde foram coletados 589 exemplares, sendo 352 coletados em área do PESM-NP, 126 coletados em área do no PESM-NSS e 88 carrapatos coletados em Paraty, em área do PNSB e 23 em Cunha. As espécies coletadas foram: 332 (56,36 %) A. ovale (Koch, 1844), 230 (39,04%) R. sanguineus sensu lato (Latreille, 1806), 17 (2,88%) A. aureolatum (Pallas, 1772), 05 (0,84%) A. sculptum (Berlese, 1888), além de 05 larvas que não foram identificadas. Considerou-se a distribuição destas espécies com relação à proximidade com as áreas florestais onde, A. ovale foi a espécie que mais ocorreu nestas áreas até a altitude dos 600m. R. sanguineus esteve presente em todas as áreas de coleta, com maior ocorrência nas áreas mais urbanizadas. Nas coletas de carrapatos em vida livre, realizadas nas áreas sob influência da Floresta Ombrófila Densa Submontana e Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, foram coletados 19 carrapatos, todos pertencentes ao gênero Amblyomma. Destes, seis A. ovale, nove A. naponense coletados no PESN-NP e dois A. ovale e duas ninfas de A. sculptum coletadas no PESN-NSS. |