Alterações morfológicas em glândulas salivares de fêmeas de carrapatos Amblyomma cajennense Fabricius, 1787, (Acari: Ixodidae) em diferentes estágios de alimentação durante sucessivas infestações em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nunes, Pablo Henrique [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100567
Resumo: O contato dos carrapatos com os hospedeiros e a liberação de antígenos por meio da saliva estimula o desenvolvimento de respostas imune por parte dos hospedeiros. Os objetivos deste trabalho foram os de analisar e comparar morfo-histoquimicamente as glândulas salivares de fêmeas de Amblyomma cajennense fixadas em hospedeiros naive e reinfestados, e os resultados revelaram que coelhos reinfestados por A. cajennense desenvolvem resistência contra os mesmos em apenas uma infestação e essa resistência provoca efeitos no ciclo de atividade e na degeneração das glândulas salivares. Fêmeas fixadas em coelhos resistentes apresentaram aumento do tempo necessário para atingir o completo ingurgitamento e fêmeas ingurgitadas apresentaram redução significativa do peso final. As glândulas salivares dessas fêmeas apresentaram alterações morfológicas, que foram mais evidentes naquelas submetidas à terceira infestação. A histologia e a histoquímica mostraram que os ácinos I não sofreram alterações em comparação com aqueles das fêmeas fixadas em coelhos naive. As células c dos ácinos II apresentaram sinais de degeneração precoce, o que resultou na diminuição da eficiência alimentar. No ácino III as células d estenderam o tempo de atividade, provavelmente relacionado ao aumento do tempo de permanência das fêmeas nos hospedeiros resistentes.