Síndrome de burnout e sentimento de autoeficácia nos docentes do IFRR.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Roselis Bastos lattes
Orientador(a): Souza, Marcos Aguiar de lattes
Banca de defesa: Souza, Marcos Aguiar de lattes, Oliveira, Valéria Marques de lattes, Santos, Roseli Bernardo Silva dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12300
Resumo: A questão da saúde mental, qualidade de vida estresse laboral, Síndrome de Burnout e o sentimento de autoeficácia e sua relação com o trabalho, bem como os seus desdobramentos para os indivíduos/sujeitos/trabalhadores, no caso do presente estudo, os docentes/profissionais da educação, especificamente no contexto organizacional, representado pelos campi ou unidades administrativas do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima - IFRR, considerando a inexistência ou precária literatura, dados imprecisos e desatualizados, que comprometem a implantação e implementação de políticas e programas públicas e institucionais, que venham a minimizar os efeitos do sofrimento e adoecimento nas organizações no tocante a saúde mental dos mesmos. Assim, o objetivo precípuo desta pesquisa consistiu na investigação da Síndrome de Burnout e o Sentimento de Autoeficácia nos docentes do IFRR. Uma vez que, ambas as variáveis têm sido norteadoras em estudos da área, considerando a associação/correlação das variáveis entre si, no caso do referido estudo com questões da idade, campus de origem, função - gestor e não gestor - e gênero/sexo. A Síndrome de Burnout é entendida como uma Síndrome de Desistência, que surge após prolongados períodos de tentativas malsucedidas de enfrentamento de situações estressantes. A síndrome pode se caractarizar pela exaustão emocional, despersonalização e falta de realização no trabalho. A autoeficácia é definida como a percepção que o indivíduo tem a respeito das condições de ser bem-sucedido nos diversos desafios profissional e pessoal que enfrenta no cotidiano. Logo, a Síndrome de Burnout e a Autoeficácia foram consideradas enquanto variáveis no presente estudo a partir de indicadores, dentre os quais destacamos: 1) a autoeficácia na vida em geral; 2) a autoeficácia como docente e finalmente, 3) a autoeficácia a partir da crença do docente quanto ao impacto que o ensino tem na vida dos estudantes. Então, para uma maior compreensão dos problemas enfrentados pelos docentes laboral/organizacional, que o presente estudo foi realizado, inicialmente, a partir de um estudo piloto com 30 (trinta) docentes dos 03 (três) campi do IFRR em funcionamento, a saber: Campus Amajari, Campus Boa Vista e Campus Novo Paraíso, com a seleção de 10 (dez) docentes. Posteriormente, foram aplicados 03 (três) Escalas Likert compreendendo os instrumentos a seguir: o MBI (Maslash Burnout Inventary), a Escala de Autoeficácia Geral Percebida e Escala de Autoeficácia Docente a 126 (cento e vinte e seis) docentes e técnicos/pedagogos do IFRR lotados nos campi supracitados, que voluntariamente aceitaram participar deste estudo. Os resultados indicaram conforme hipótese do estudo estudo, uma associação negativa da Síndrome de Bunout com a Autoeficácia. Isto implica dizer que, não foram encontrados diferenças significativas entre homens e mulheres nas variáveis de estudo. E os gestores apresentaram níveis expressivamente superiores de despersonalização, enquanto os participantes/sujeitos mais velhos apresentaram menores índices de despersonalização e maiores índices de autoeficácia como docentes. Neste sentido, a pesquisa pretende dar visibilidade a saúde mental na perspectiva dos construtos psicológicos - Síndrome de Burnout e o Sentimento de Autoeficácia - dos docentes/profissionais de educação do IFRR a partir das relações e interações no contexto organizacional ou laboral. Logo, a pesquisa privilegiou a abordagem quantitativa, sendo que a coleta de dados baseou-se na pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo, mediante aplicação de questionário e das escalas tipo Lickert aos 156 (cento e cinquenta e seis) participantes/sujeitos da pesquisa nos anos de 2013 e 2015.