Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Alves, Luis Henrique Soares
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Orientador(a): |
Cassino, Paulo Cesar Rodrigues |
Banca de defesa: |
Cassino, Paulo César Rodrigues,
Lorenzon, Maria Cristina Affonso,
Menezes, Silvia Regina de,
Oliveira, Marise Maleck de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10780
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Resumo: |
Vernonia polyanthes Less. conhecida popularmente por assa-peixe, assa-peixe-branco, cambará, pertence à família Asteraceae e é muito utilizada pela medicina popular no tratamento de tosses, bronquite, contusões, hemorróidas, resfriados e infecções uterinas. V. polyanthes é muito visitada por várias espécies de abelhas, principalmente por abelhas nativas, que buscam recursos alimentares. Além das abelhas nativas, que são responsáveis por até 90% da polinização dos vegetais nativos, APIS MELLIFERA BUSCA RECURSOS ALIMENTARES NESSE VEGETAL. Essa espécie foi introduzida no Brasil durante o período colonial e ainda não se sabe as conseqüências da introdução dessa espécie sobre as comunidades de abelhas nativas, uma vez que são poucos os trabalhos realizados com essa finalidade. Esse trabalho possui como objetivo conhecer os principais visitantes florais de V. polyanthes e as interações entre as comunidades de abelhas. O trabalho foi realizado no município de Valença-RJ, em uma área com 15 colméias de A. mellifera. Foram realizadas quatro coletas com rede entomológica com 10 minutos de duração em cada hora, das 08 às 16 horas uma vez por semana, entre junho e agosto de 2009. Foram coletadas 771 abelhas pertencentes a três famílias e 22 espécies. As espécies mais abundantes foram A. mellifera, T, spinipes e S. quadripunctata. As abelhas sociais representaram 98% do total em relação às abelhas solitárias com 2%. Das 22 espécies, A. mellifera e T. spinipes foram dominantes na exploração de recursos sobre as demais espécies de abelhas. Ocorreu uma grande similaridade na exploração de recursos alimentares entre A. mellifera, T. spinipes e S. quadripunctata, possivelmente por estar ocorrendo uma possível competição entre essas espécies. A baixa diversidade de abelhas pode ter sido influenciada pela abundância de A. mellifera. Esse trabalho encontrou um dos maiores números de espécies de meliponíneos coletadas no estado do Rio de Janeiro. |