Circular, empreender e evitar: sobre como se movem as mulheres em uma favela da zona oeste carioca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbosa, Rimyla Verônica de Oliveira lattes
Orientador(a): Machado, Carly Barboza lattes
Banca de defesa: Machado, Carly Barboza, Miagusko, Edson, Leite, Márcia da Silva Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11415
Resumo: Neste trabalho busco apresentar a favela do Rola que está localizada no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. A favela do Rola faz fronteira com as favelas do Antares e do Cezarão. Nestes territórios, cercados por seus embates de poder, de dominação e de articulação por causa da disputa entre traficantes e milicianos por estes territórios é que estão inseridas as trajetórias de vidas de diferentes mulheres. Para os objetivos deste trabalho escolhi trabalhar trajetórias de duas mulheres moradoras da favela do Rola: Rediane, uma mulher que tem como características as suas dinâmicas de trabalhos, com destaque para as suas relações com os moradores, traficantes e outras mulheres inscritas por essas dinâmicas. Outra trajetória de vida escolhida é a de Marielma, uma mulher que trabalha nos circuitos de baile funk, e tem sua vida e seu corpo marcados pelo medo e pela insegurança. As tramas das vidas dessas mulheres evidenciam modos de habitar fronteiras urbanas, porém não de forma estática, mas de forma fluída, no sentido de que ambas se locomovem nesse cenário constituído de embates que parecem limitar e possibilitar a circulação de homens e mulheres de modos significativamente diferentes.