A práxis em Aristóteles e em Marx

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Damasceno Júnior, Josimar Novaes lattes
Orientador(a): Maximo, Mario Motta de Almeida lattes
Banca de defesa: Maximo, Mario Motta de Almeida lattes, Moraes, Francisco José Dias de lattes, Trotta, Wellington lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20043
Resumo: Este estudo tem como objetivo demonstrar que existe uma relação direta entre as doutrinas de Aristóteles e Karl Marx, com base em suas concepções sobre a práxis humana. O homem, como um gênero singular, tem como característica principal e distintiva a capacidade de transformar o mundo por meio de suas ações conscientes. Partimos da exposição de Aristóteles sobre a práxis, percorrendo sua exposição sobre as partes que constituem o ser humano, para demonstrar que é por meio da práxis que o homem alcança a harmonia de seu organismo com sua função no mundo. Na segunda parte, demonstramos que Marx defende uma ontologia humana em sintonia fina com a de Aristóteles e que, em certas condições, o trabalho toma uma dimensão que eclipsa as outras faculdades humanas, gerando a alienação do homem de seu érgon. Ao se alienar na produção, o homem também aliena seu sentido de humanidade. Na terceira parte, concluímos explorando como Aristóteles e Marx foram impulsionados pelas transformações sociais de suas épocas a fazer a crítica da forma como as relações de produção afastavam o homem de cumprir sua função no mundo. A alienação em Marx tem a mesma raiz que a alienação em Aristóteles. Concluímos propondo que a reconexão do homem consigo mesmo acontece através do resgate do sentido da práxis humana.