Para bom provedor uma Plataforma Moodle basta: Estudo sobre a construção de territórios virtuais na formação para o trabalho em EaD

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Soares, Débora Gaspar lattes
Orientador(a): Silva, Marcio Rufino lattes
Banca de defesa: Silva, Marcio Rufino lattes, Santos, Clézio dos lattes, Aragão, Luciano Ximenes lattes, Nascimento, Bruno Tarin lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13795
Resumo: Este estudo investiga os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O objetivo desse trabalho foi identificar os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD, relatando as interações locais que podem envolver agentes econômicos e agentes de conhecimento. A justificativa para esse trabalho é analisar as implicações da formação para o trabalho em plataformas virtuais: limites e potencialidades, continuidades e rupturas, e como é o cotidiano desse modelo educacional para a Formação para o trabalho e sua relação com as demandas do mercado de trabalho e o desenvolvimento do conhecimento científico. Nesse sentido, a abordagem de implicação de pesquisa foi a metodologia para as análises dos processos de construção de territórios virtuais na formação em EaD, foi relatado experiências vividas durante essa pesquisa com os dois grupos de intervenientes em diferentes níveis de ensino: Educação Superior e Nível de Especialização Strictu Sensu, mantendo-se o sigilo desses sujeitos-chaves. Em seguimento, tanto os marcos históricos dessa modalidade desde a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), bem como os marcos regulatórios do ensino remoto devido à atual sindemia da COVID-19 foram analisados. A culminância do presente estudo foi à observação do uso dos sujeitos-chave desses meios que estão disponíveis na Plataforma Moodle do CEDERJ e na Plataforma Moodle do PROFMAT; a investigação das relações estabelecidas pelas redes digitais, das histórias de vida, das expectativas, dos ritmos, das amizades, dos valores econômicos, políticos e sociais; assim como, a análise na perspectiva da geografia crítica do Boletim Informativo dos Resultados da Pesquisa com os Estudantes do Sistema UAB elaborado pela CAPES e realizado em 2017 a respeito da percepção sobre a qualidade dos cursos e o grau de expectativa dos estudantes que ingressaram no Sistema UAB, a fim de se caracterizar o espaço virtual. Em vista dos argumentos mencionados, esse trabalho necessitou ainda da interpretação das interfaces entre o arcabouço institucional, os níveis de capital social e a dinâmica cognitiva e inovativa local em relação à Legislação de Educação a Distância. Após essas etapas de revisão e investigação, os resultados obtidos foram organizados de modo a oferecer características importantes para a escolha dos fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O resultado parcialmente avistado com esse trabalho foi o de revelar que não há como pensar em territórios virtuais porque estamos vivendo distopias. Ora é uma conexão desconectada. Ora esses territórios virtuais são territórios distópicos. Por consequência, esse uso de recursos inovativos submerso no espaço territorial distópico em formação EaD, e nas relações de poder geograficamente sistematizadas pelas perspectivas neoliberais, exigem o ônus da multifuncionalidade do professor e a desvalorização humana da docência. Tal qual, o sistema capitalista escravocrata sorri! A docência sucumbe!