A poética matricial dos Orixás e encantados: o Ara ritual mulher preta no teatro ancestral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Melo, Agrinez Diana de
Orientador(a): Haderchpek, Robson Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Ara
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54455
Resumo: O trabalho reflete sobre as potencialidades do ara (corpo) de mulher preta em representação para criação de um caminho de protagonismo e autonomia artística a partir do reconhecimento ancestral. Partindo da necessidade em encontrar referências de representatividade de mulher negra na academia e nos palcos, a ancestralidade, o candomblé e o teatro, surgem como fonte e meio para criação de uma dramaturgia corporal centrada na energia dos Orixás e Encantados. Estas ações de poder refletem na construção de novas narrativas, evidenciadas através dos espetáculos teatrais: Ombela, Histórias Bordadas em Mim e de uma vivência formativa centrada na Poética Matricial dos Orixás. O objetivo da escrita é criar possibilidades de diálogos entre a valorização da ancestralidade, de matriz africana e suas influências no teatro contemporâneo, interligando o teatro físico e o ritualístico na construção cênica. A escrita leva em consideração os caminhos de aprendizado através do acolhimento e respeito à matriz originária africana e indígena. Os escritos contribuem para apontar caminhos de decolonização do ara de mulher preta no teatro.