Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Fernanda |
Orientador(a): |
Rangel, Sonia |
Banca de defesa: |
Marfuz, Luiz,
Martins, Leda |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23645
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Resumo: |
Trata-se de pesquisa na linha de Poéticas e Processos de Encenação, na qual se cria um contexto poético-reflexivo no cruzamento de quatro campos: Processos Criativos, Imaginário, Candomblé e Teatro. O objeto disparador é o processo de formação da pesquisadora, que atua como encenadora no Núcleo Afro-brasileiro de Teatro de Alagoinhas – NATA –, desde 1999, e consiste em uma reflexão sobre o encontro entre Candomblé e Teatro em seu percurso. Nesse itinerário formativo e criativo, buscou-se compreender e identificar os princípios e procedimentos dominantes norteadores da prática cênica da encenadora com o referido grupo. Da leitura resultante desse trajeto de pesquisa, três Princípios foram configurados: Narrativas Mito-Poéticas, Teatro Ritual e Tradição na Contemporaneidade. Nesse contexto, apresenta-se um breve estudo sobre ritualidade, antropologia e história do Candomblé, tendo em vista sua contribuição na construção poética do NATA. Acompanham o relato crítico da experiência formadora entrevistas com artistas e mestres e são examinados os espetáculos do grupo, mas toma-se como foco principal o processo criativo do espetáculo Exu – A Boca do Universo, sua mais recente criação. Opera-se com a abordagem compreensiva para os processos criativos apresentada por Sonia Rangel, que adota entre os referenciais teóricos principais a teoria da formatividade de Luigi Pareyson e a teoria do imaginário de Gilbert Durand. Além de outros autores, teóricos e artistas da cena, tendo como ponto de partida as conexões, tensões e aproximações entre Candomblé e Teatro, dialogam também com o tema e o processo da pesquisa, entre outros, o pensamento de Antonin Artaud, Eugenio Barba, Inaicyra Falcão, Juana Elbein Santos, Jerzy Grotowski, Juremir Machado Silva, Lêda Maria Martins, Marco Aurélio Luz, Luis Nicolau Páres e Renato da Silveira. |