Ocorrência do leite instável não ácido em vacas da raça Gir leiteiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Petri, Alinson de Aquino
Orientador(a): Rangel, Adriano Henrique do Nascimento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58078
Resumo: O objetivo do estudo foi investigar a ocorrência do leite instável não ácido (LINA) em vacas da raça gir leiteiro. A pesquisa foi conduzida na fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN. Foram obtidas 60 amostras individuais de leite no total, de 13 vacas, na ordenha da manhã, de julho a setembro de 2022. Foram realizados os testes da caneca e California Mastitis Test (CMT) para excluir vacas com mastite. As amostras de leite foram submetidas às análises de composição (gordura, proteína, lactose, sólidos não gordurosos e sólidos totais), contagem de células somáticas (CCS), densidade, acidez titulável (AT), pH e teste do álcool (TA) 72°, 74° e 78°. Os dados foram submetidos à análise de variância, enquanto as médias comparadas pelo teste de Tukey e Duncan a 5% de significância. As amostras foram agrupadas em leite normal (13,34%), leite ácido (78,33%) e LINA (8,33%). O LINA foi a menor parte dos 48,33% de amostras positivas ao TA. Apenas a AT diferiu (P<0,001), entre leite normal (AT ≥14≤18°D e TA Negativo) e LINA (AT ≥14≤18°D e TA Positivo) em relação ao leite ácido (AT >18°D e TA Negativo ou Positivo). O LINA teve coagulação na graduação 74°(37,5%) e 78°(62,5%), não ocorreu LINA na menor graduação empregada de 72°. Diante disso, a ocorrência de leite instável não ácido (LINA) em vacas gir leiteiro foi baixa. Os resultados da acidez foram elevados no leite individual o que pode ter sido originário da acidez natural, estágio de lactação e/ou raça do animal. Sugerem-se pesquisas futuras para entender os fatores que influenciam na ocorrência do LINA e seu impacto em raças zebuínas leiteiras.