Identidade, qualidade e rendimento do queijo minas frescal elaborado com leite instável não ácido
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Profissional em Produção Animal e Forragicultura Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Desenvolvimento Rural Sustentável |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/659 |
Resumo: | O leite instável não ácido (LINA) é caracterizado pela perda de estabilidade da caseína, resultando em sua precipitação na prova do álcool sem, contudo, haver acidez superior a 18ºD. O objetivo proposto com a realização deste trabalho foi caracterizar a identidade, a qualidade, o rendimento e a vida de prateleira do queijo Minas Frescal elaborado com LINA. Foram realizadas análises de leite de tanque de produtores rurais, no caso da identificação do LINA, foi produzido o queijo Minas Fescal, constituindo dois tratamentos: uma produção de queijo com leite LINA e outra com o leite estável; as elaborações foram processadas separadamente observando-se as boas práticas de fabricação. Os queijos foram produzidos no Laticínio Escola da Universidade Estadual de Goiás. Após o processamento dos queijos foram avaliados o rendimento através do volume em litros de leite necessário para a elaboração de um quilo de queijo (L/kg) – rendimento industrial; também se considerou a divisão da massa em gramas de sólidos totais de queijo por litro de leite (g ST/L) – rendimento econômico ou ajustado. Foram colhidas duas amostras por lote 24 horas após a fabricação, bem como nos dias 8, 15 e 22 de armazenamento a 5°C; com a finalidade de realizar as análises físico-químicas e microbiológicas. Os resultados da composição físico-química, de rendimento e de recuperação de componentes do leite no queijo, foram avaliados estatisticamente por meio da análise de variância e regressão e o rendimento por meio do teste de Student a 5%. O queijo Minas Frescal produzido com leite LINA apresentou umidade, gordura e parâmetros microbiológicos de acordo ao padrão exigido pela legislação; porém apresentou maior umidade e menor teor de proteína, quando comparado ao queijo Minas Frescal produzido com o leite estável; o que determinou um menor rendimento econômico ou ajustado. Não foi observado efeito do LINA sobre a vida de prateleira. Conclui-se que o LINA pode ser utilizado para a produção do queijo Minas Frescal. |