Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Mariana Eufrasino do |
Orientador(a): |
Dunder, Mauro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55535
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Resumo: |
Esta pesquisa possui como objeto de investigação a obra literária Água viva, de Clarice Lispector (1973/1998a). Água viva é caracterizada pela presença do fluxo de consciência e por um tom de inesperada improvisação, além de não se encaixar em concepções de gênero convencionais. Verifica-se, também, na linguagem do livro, a expressão de uma concepção de mundo ou cosmovisão em que se destaca o caráter de indeterminação da existência. Assim, neste trabalho, investigamos de que forma esta concepção de mundo está posta na linguagem, nas estruturas simbólicas utilizadas, e na constituição da obra como um todo, tendo como base teórica Humphrey (1976) e Eagleton (2006). Portanto, analisamos e interpretamos a construção do fluxo de consciência no livro; a estrutura da obra, no que diz respeito à sua pouca aderência em definições de gêneros literários conhecidos; e como a solidão relaciona-se à volta da narradora-personagem para si mesma e às decorrentes concepções de mundo a que ela chega. Para fundamentar esta análise, consideramos, ainda, as proposições da fenomenologia-existencial, especificamente no que se refere ao pensamento de Heidegger (2011) e de Feijoo (2011). Isso porque é pela solidão que se cria o espaço para a narradora-protagonista da obra em questão olhar para si mesma e se compreender — e, ao mesmo tempo, não se compreender — como indivíduo, mas também como parte de um todo, o que é expresso nas concepções de existência construídas pela obra, do ponto de vista estético. |