Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
de Mendonça, Fernando |
Orientador(a): |
do Carmo de Siqueira Nino, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6974
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Resumo: |
Constatar o diálogo entre as artes como uma prática corrente na Modernidade foi o ponto de partida para a abordagem deste trabalho a respeito de Água Viva (1973), livro de Clarice Lispector que além de exacerbar o peculiar estilo da escritora, representa por sua linguagem os principais interesses artísticos manifestados durante o século XX. Na identificação de recursos que servem como ponto de contato entre o objeto literário e outras linguagens artísticas, foram encontradas características que aproximam Água Viva do imaginário de outras formas de expressão, a saber: música, pintura e cinema. O diálogo, baseado numa postura intersemiótica de análise, estabelece-se na música, com a obra do compositor Arnold Schoenberg, através dos princípios do Dodecafonismo; na pintura, pela obra de Jackson Pollock, através do conceito da Action Painting conquistado em sua fase Expressionista Abstrata; e no cinema, com o filme O Ano Passado em Marienbad (Alain Resnais & Alain Robbe-Grillet, 1961), pela aliança firmada com o estilo do Novo Romance Francês. A partir de uma perspectiva estética comum a esse corpus, busca-se averiguar como a introspecção e a subjetividade modernas se revelam por meio de recursos formais característicos de cada linguagem |