Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ananília Medeiros Gomes da |
Orientador(a): |
Silbiger, Vivian Nogueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACEUTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20939
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Resumo: |
A Fibrilação Atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais comum. Pequenos RNAs não codificantes (miRNAs) vêm demonstrando uma atividade regulatória na arritmogênese, atuando em genes alvos que contribuem para o desenvolvimento da FA. Este estudo teve como objetivo avaliar a expressão de miRNAs candidatos em plasma de indivíduos com FA e com FA aguda e suas futuras aplicações como marcadores para o diagnóstico e monitoramento desta doença. Os miR-21, miR-133a, miR-133b, miR-150, miR-328 e miR-499 foram selecionados para serem alvos do estudo através de uma prévia revisão literária. Eles foram isolados do plasma de indivíduos com faixa etária entre 20 e 85 anos com FA (n=17), FA aguda (n=5) e sem FA (n=15). Os resultados foram analisados através da técnica da PCR em tempo real (RT-PCR) através do método miScript SYBR Green PCR. Observamos que os miR-21, miR-133b, miR-328 e miR499 foram diferentemente expressos entre os três grupos (p<0,05). A elevação da expressão desses miRNAs miR-21 (0.6-fold), miR-133b (1.4-fold), miR-328 (2.0-fold) e miR-499 (2.3-fold) foi maior em pacientes com FA aguda quando comparados aos pacientes com FA e os controles. Os miR-133a e miR-150 não apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos. Nossos dados sugerem que os miR-21, miR-133b, miR-328 e miR-499 podem ser potenciais biomarcadores para FA,bem como para a FA aguda, e para o diagnóstico e acompanhamento da doença. Estes resultados podem contribuir para a compreensão do processo que desencadeia a FA, incentivando o desenvolvimento de novos estudos para avaliar a aplicação destas moléculas como futuros biomarcadores para esta doença. |