Doenças respiratórias no Brasil: impacto das internações e mortalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lemos, Darllane Azevedo
Orientador(a): Gualdi, Lucien Peroni
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52702
Resumo: Introdução: As doenças respiratórias causam milhões de internações e mortes em todo o mundo, resultando em impactos econômicos e sociais. Estratégias de promoção da saúde e prevenção de doenças baseadas no perfil epidemiológico da população podem reduzir os custos hospitalares. Objetivo: Caracterizar as internações e óbitos por doenças respiratórias em adultos brasileiros maiores de 20 anos entre 2008 e 2021. Métodos: Este estudo longitudinal utilizou dados secundários de internações e óbitos por doenças respiratórias do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde no Brasil entre 2008 e 2021. Os dados foram agrupados por região, faixa etária, sexo e período. O período foi dividido em primeiro (2008 a 2011), segundo (2012 a 2015) e terceiro (2016 a 2019) quadriênio e um biênio (2020 a 2021), e todos os dados foram analisados usando o GraphPad Prism; a significância estatística foi estabelecida em p < 0,05. Resultados: Foram registradas 9.502.378 internações por doenças respiratórias entre 2008 e 2021. As regiões Sul e Sudeste apresentaram as maiores taxas de internação e mortalidade (respectivamente) na faixa etária maior que 80 anos e em ambos os sexos. Além disso, as doenças respiratórias causaram 1.170.504 óbitos, com taxa de mortalidade de 12,32%. Conclusão: As doenças respiratórias afetaram a população brasileira, sendo a região sul a mais afetada, e o processo de envelhecimento contribuiu para o aumento da incidência de doenças respiratórias.