Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Chiapinotto, Sabrina |
Orientador(a): |
Fischer, Gilberto Bueno |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/240568
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Resumo: |
Introdução: O ano de 2020 foi marcado pela pandemia de COVID-19, fato que obrigou a implantação de diversas medidas não farmacológicas para tentar conter a disseminação do vírus, medidas essas que durante o ano de 2021 foram sendo flexibilizadas. As intervenções para lidar com a pandemia de COVID-19 podem influenciar a incidência de outras doenças respiratórias. O presente estudo tem como objetivo avaliar o impacto das medidas não farmacológicas na incidência das internações de crianças, durante a implantação e após as flexibilizações dessas medidas, considerando principalmente o retorno das atividades escolares. Material e métodos: Estudo ecológico, realizado mediante a análise de dados das internações hospitalares pediátricas ocorridas em hospitais públicos da cidade de Porto Alegre. Foram analisados dados de pacientes com os diagnósticos de bronquiolite, asma, pneumonia, bronquite ou laringite durante os anos de 2018, 2019 e 2020. E dados de pacientes com diagnósticos de bronquiolite, asma ou pneumonia, durante o período de janeiro a julho dos anos de 2019, 2020 e 2021. Para significância estatística, adotou-se p <0,05. Resultados: Entre os anos de 2018 e 2020, 10.109 internações foram registradas pelas causas respiratórias incluídas neste estudo, e, no período de janeiro a julho dos anos de 2019, 2020 e 2021, ocorreram 4024 internações pediátricas devido às doenças incluídas. No ano de 2020 houve redução significativa na incidência média das doenças respiratórias estudadas em relação a 2018 e 2019. Quando comparamos 2021 com 2019, essa redução foi menor, porém ainda importante (-56,99 internações/100.000 crianças). Em todos os períodos estudados bronquiolite foi a doença que apresentou a maior queda. Conclusão: Com implantação de medidas não farmacológicas para conter a pandemia, houve uma redução no número de internações devido às doenças respiratórias estudadas. Após as flexibilizações, essa redução foi menor do que a do período anterior, porém ainda significativa e clinicamente importante. A manutenção da redução das internações após o retorno de atividades escolares indica que as medidas não farmacológicas podem impactar de forma muito importante na saúde infantil, mesmo após o retorno das atividades escolares. |