Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Luiza Gabriela de Araújo |
Orientador(a): |
Gualdi, Lucien Peroni |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32430
|
Resumo: |
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por milhões de internações hospitalares e óbitos em todo o mundo. Foram desenvolvidas estratégias de controle e enfrentamento pela organização mundial da saúde e diversos países, incluindo o Brasil. Objetivo: Analisar a distribuição das internações e óbitos hospitalares na população brasileira por doenças cardiovasculares e respiratórias entre os anos de 2008 e 2019. Métodos: Estudo descritivo longitudinal com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Indivíduos com idade entre 20 a maior que 80 anos foram agrupados de acordo com região, sexo e faixa etária. Os dados foram analisados no software GraphPad Prism versões 6.0 e o nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados: Foram observadas 13.380.119 internações hospitalares por doenças cardiovasculares (DCV), entre 2008 e 2019, sendo mais prevalente no sexo masculino (p=0,632), e diagnóstico principal de insuficiência cardíaca (20,68%). Alem disso, foi observada maior taxa de internação na população entre 50 e 79 anos de idade (p<0,0001) e na região sul (p<0,0001). Foram observados 1.058.953 óbitos hospitalares por DCV e taxa de mortalidade de 7.91/100 internações. Quanto as doenças respiratórias, foram registradas 8.448.442 internações hospitalares, entre 2008 e 2019, sendo mais incidente no sexo masculino (p=0,387), e diagnóstico principal de pneumonia (52,80%). Ainda foi observada maior incidência na faixa-etária de 70 e 79 anos (p<0,0001) e maior taxa de internação na região sul (p<0,0001). Foram registrados 991.937 óbitos por DR e taxa de mortalidade de 11,74/100 internações. Conclusão: As doenças cardiovasculares e respiratórias afetam a população brasileira de maneira ativa, representando média na taxa de internação hospitalar de 841/100 mil habitantes e 515,1/100 mil habitantes, respectivamente. Foi observada redução de 10% na taxa de internação hospitalar por DCV e redução de 17% nas DR. Além do aumento progressivo com a idade, afetam principalmente as regiões sul e sudeste. |