Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Ana Luíza de Andrade |
Orientador(a): |
Silva, José Romerito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44782
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Resumo: |
Neste trabalho, faz-se um estudo a respeito da Construção Transitiva Comitativa (CTC). A tradição gramatical dá pouca atenção ao verbo transitivo relativo/oblíquo, sendo a exceção disso Rocha Lima (2011). Na fronteira entre a gramática tradicional e a Linguística, encontram-se Bechara (2009) e Azeredo (2009), que fazem breve exposição sobre o complemento relativo. Tratando desse tipo de verbo e de seu complemento em suas gramáticas, de base linguística, Mateus et al. (2003) e Castilho (2012) denomina-os, respectivamente, como verbo transitivo oblíquo e complemento oblíquo, examinando aspectos semânticos e morfossintáticos a eles relacionados. Em abordagens avulsas no campo linguístico, existem os trabalhos de Souza (2011), Jarnalo (2014) e Lerner (2015). Em todos eles, o verbo transitivo relativo e/ou o complemento relativo são vistos ressaltando-se unicamente seus aspectos semântico-sintáticos. Afastando-se, em parte, dessas abordagens, a oração com verbo transitivo relativo/oblíquo (incluindo seu complemento) é tratada aqui em perspectiva construcional. Para tanto, utilizase o aparato teórico-metodológico da Linguística Funcional Centrada no Uso de viés construcionista, conforme se encontra em Furtado da Cunha, Bispo e Silva (2013), Rosário e Oliveira (2016), entre outros. O material de análise é composto por dados do Corpus Discurso e Gramática em suas versões do Rio de Janeiro (VOTRE; OLIVEIRA, 1995), Rio Grande (VOTRE; OLIVEIRA, 1996), Juiz de Fora (VOTRE; OLIVEIRA, 1997) e Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998). Os dados do corpus indicam que a CTC apresenta certa variedade semântica relacionada à extensão de seu significado básico. Ademais, seu complemento parece exibir diferentes graus de integração sintática com o verbo a que se vincula bem como links de herança diversos. Em tais fenômenos, estão implicados fatores de natureza cognitiva (como chunking, analogização, metonimização e metaforização) e discursivo-interacionais (entre eles, perspectivização, intersubjetividade e inferência pragmática). |