Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Jovem, Manuella Soares |
Orientador(a): |
Silva, José Romerito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23995
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Resumo: |
Este estudo tem como foco central adjetivos formados pelo sufixo -vel no português brasileiro, tomando-os como uma construção, ou seja, como o pareamento de forma e função. O objetivo principal é descrever e explicar formal e funcionalmente a construção [X-vel]Adjetivo. Como aporte teórico, recorre-se à Linguística Funcional Centrada no Uso, conforme defendida, por exemplo, em Cezario e Furtado da Cunha (2013), e em Oliveira e Rosário (2015). Essa corrente de pesquisa conjuga o Funcionalismo norte-americano, representado por linguistas como, por exemplo, Talmy Givón, Paul Hopper, Joan Bybee, Sandra Thompson, e a Gramática de Construções, na linha de Adele Goldberg, William Croft, Elizabeth Traugott e Graeme Trousdale. Apoiada nessa perspectiva, a investigação se baseia na ideia de que as línguas são constituídas por uma rede de construções hierarquizadas e inter-relacionadas. Nesta pesquisa, toma-se como base a orientação metodológica da pesquisa qualitativa com suporte quantitativo. Os dados utilizados para a análise foram coletados, principalmente, do Corpus Discurso e Gramática, composto de textos orais e escritos, subdivididos em cinco tipos textuais, produzidos por informantes de cinco cidades brasileiras e de variados níveis de escolaridade. Além disso, foram utilizados também textos de tipologias diversas disponíveis em ambiente eletrônico, por meio do servidor de dados Google. Os resultados desta pesquisa comprovam a importância do estudo dos adjetivos em -vel a partir de seus aspectos formais e funcionais, revelando diferentes motivações implicadas em seus usos. Ademais, algumas ocorrências atestam a presença do processo de extensão semântica relacionado a cenas transitivas e à estrutura argumental subjacente às bases derivacionais na formação desses adjetivos. Desse modo, corrobora-se a ideia de que os adjetivos formados pelo sufixo -vel preservam a semântica de passividade e de possibilidade, uma vez que se relacionam com referentes passivos/não agentivos. |