Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lanna, Flávia Mól |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23450
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Resumo: |
Quais os processos e mecanismos responsáveis pela diversificação das espécies? Essa é uma questão antiga que tem sido revolucionada com o avanço tecnológico, computacional e metodológico, e tem sido agora compreendida de uma forma que antes não era possível. A filogeografia é uma multidisciplina que utiliza ferramentas derivadas da biogeografia, filogenia molecular e genética de populações para entender o contexto da distribuição dos genes no tempo e espaço. O presente estudo utiliza análises filogenéticas e filogeográficas para inferir os processos determinantes na diversificação de lagartos do gênero Lygodactylus nas Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS) da América do Sul. No primeiro capítulo nós investigamos as relações entre os Lygodactylus Sul Americanos, buscando entender a influência do Arco Pleistocênico em sua diversificação e se essas espécies representam um grupo monofilético. Através de análises filogenéticas e de delimitação de espécie, nós recuperamos o monofiletismo do grupo quando comparado com as espécies Africanas e reconhecemos L. klugei como um complexo de espécies crípticas. Nós sugerimos o aumento de duas para cinco espécies de Lygodactylus na América do Sul. O tempo de divergência entre L. klugei e as espécies candidatas endêmicas das FTSSs não foi congruente com a hipótese do Arco Pleistocênico. Porém, a fragmentação das FTSS pode ter influenciado na divergência de L. wetzeli e uma espécie candidata endêmica de um enclave de FTSS no Cerrado (São Domingos, região do Vale do Paranã). No segundo capítulo investigamos a diversificação dentro da Caatinga, testando o papel do rio São Francisco (RSF) como barreira geográfica nesse bioma. Utilizamos um lagarto endêmico dessa região (L. klugei) como modelo de estudo. Nós delimitamos as possíveis linhagens, investigamos as relações filogenéticas entre elas, a história de difusão espaçotemporal e, para testar a hipótese do rio (barreira para fluxo gênico), nós utilizamos uma análise de migração. Nós recuperamos duas linhagens estruturadas de acordo com o RSF: uma ao norte e outra ao sul do rio. A divergência dessas linhagens ocorreu à 295 mil anos atrás, congruente com a mudança do curso do RSF para seu atual curso. Não encontramos influência do paleocurso do RSF na estruturação de L. klugei. |