Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Matheus Breno Pinto da |
Orientador(a): |
Vasques, Márcia Severina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28276
|
Resumo: |
A obra de Virgílio tem sido analisada por incontáveis historiadores. Seu livro mais notável, a Eneida, é um marco fundamental na literatura latina na qual é conhecida como Era de Ouro dos poetas. Entretanto, para além da sua função na literatura, a Eneida também nos apresenta importantes concepções quanto à cultura, política e a religião romana do século I a.C. A presente dissertação busca analisar o espaço habitado pelos mortos no Canto VI da Eneida, entendendo a função deste para a narrativa e sua relação com o imaginário romano acerca da morte. Nosso objetivo é analisar como Virgílio constrói esse espaço imaginário a partir de elementos narrativos e alinha a viagem de Eneias pelo Orco com a cultura mortuária romana no século I a.C. As práticas funerárias romanas também são objeto de estudo para consolidação dessa análise. A metodologia utilizada para o presente trabalho se faz tendo como base a análise de discurso, mais especificamente o método de totalidades narrativas, para o qual toda narrativa gira em volta de um tema central e que os versos e parágrafos de um texto alimentam e reforçam essa concepção. A partir disso, cria-se as bases lógicas da narrativa que são construídas para atender ao enredo e desfecho da história. O autor então espelha-se no real e desenha os elementos que seguem uma linha narrativa lógica para criação de sua história. |