Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Eder Samuel Oliveira |
Orientador(a): |
Guimarães, Jacileide |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26883
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Resumo: |
Introdução: O suicídio é um ato intencional e deliberado de pôr fim a própria vida. Diversos fatores estão relacionados a este tipo de morte autoprovocada, incluindo os fatores biológicos, psicológicos e sociais, configurando-se como grave problema de saúde pública, no Brasil e no mundo, destacando-se o suicídio feminino como interface ainda pouco explorada. Objetivo: conhecer o contexto psicossocial de mulheres que cometeram suicídio na cidade de Caicó estado do Rio Grande do Norte (RN). Método: Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, ancorada no método da autópsia psicossocial, buscando singularidades das dimensões femininas frente ao suicídio. Para tanto, foram entrevistados seis familiares de mulheres que cometeram suicídio no período de 2011 a 2016. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a entrevista em profundidade com roteiro semiestruturado. A análise do material coletado se deu através da análise temática de conteúdo. Resultados: a análise dos dados resultou em três categorias temáticas: 1) Comportamento suicida na trajetória de vida das mulheres; 2) Transtornos mentais e suas relações sociais com o suicídio; 3) Conflitos familiares e questões de gênero instituídas. Considerações finais: Na trajetória de vida das mulheres que se suicidaram, identificou-se presença de ideação suicida e tentativa prévia ao ato, transtorno mental como depressão e esquizofrenia, além de situações conflitantes no seio familiar aliados a desigualdades de gênero e violência intrafamiliar. Evidenciou-se a necessidade de repensar políticas públicas de prevenção do suicídio em um plano coletivo e abrangente que possa atender especificidades de mulheres inclusive em áreas interioranas, bem como potencializar os dispositivos de saúde já existentes, ampliando à Atenção Básica em Saúde como norteadora de ações nos planos de identificação do risco suicida e de intervenções planejadas. |