Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Freire, Ermaela Cícera Silva |
Orientador(a): |
Nobre, Itamar de Morais |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49797
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Resumo: |
Esta dissertação problematiza os processos de comunicação que permeiam as relações comunicacionais, sociais e culturais do fenômeno da feira livre na contemporaneidade. Assim, o objetivo principal é investigar os processos comunicacionais existentes entre feirantes e fregueses na Feira Central de Campina Grande (PB), no contexto da folkcomunicação e das epistemologias do Sul. O aporte teórico é fundamentado na teoria da folkcomunicação (BELTRÃO 1980 e 2014; MARQUES DE MELO, 2008), nos estudos das epistemologias do Sul e decoloniais (SANTOS 2019 e 2013; MIGNOLO, 2017 e 2014; PALERMO, 2013; KILOMBA, 2008; LANDER, 2005), nos estudos sobre feira livre (SATO, 2012; BRANDÃO, 2017, DETONI, 2020; RESENDE, 2020) e sobre a Feira Central (ARAÚJO, 2011; FREIRE, 2019; SILVA, 2020). Como método de pesquisa utilizamos a cartografia simbólica (SANTOS, 2000) e os estudos sobre o método cartográfico como pesquisa-intervenção (PASSOS; KASTRUPP; ESCÓSIA, 2009). Como resultados destacamos as narrativas comunicacionais existentes: informação oral e visual e estratégias de caráter simbólico, além dos sistemas sociais como os processos folkcomunicacionais, mediações, midiatização e relações de amizade e trabalho. Outra estratégia relevante identificada foram as publicidades improvisadas, que revelam a escassez de recursos como também as potencialidades inventivas dos(as) feirantes. Concluímos assim, que a presença do linguajar de mei de feira é um elemento preponderante no universo pesquisado, percebemos ainda que a comunicação cultural da feira reflete um fazer folkcomunicacional. Por fim, apresentamos a feira livre como instrumento da comunicação popular e marginalizada, sendo assim um lugar possível de deslocamento da produção do conhecimento acadêmico tradicional. |