Cinema, imaginação e espaços poéticos memoriais: antropologia do imaginária no cinema pernambucano de Kleber Mendonça Filho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Wendell Marcel Alves da
Orientador(a): Coradini, Lisabete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28014
Resumo: Esta dissertação de mestrado tem por objetivo apresentar o cinema de ficção como acervo antropológico imaginário. Nosso objeto é o cinema pernambucano do diretor Kleber Mendonça Filho e seus filmes Aquarius (2016) e O Som ao Redor (2012). Baseandose nas discussões propostas por Gilbert Durand e Gaston Bachelard sobre imaginação simbólica, espaços poéticos e temporalidades, propomos investigar como o cinema funciona como um produto de representação e construção da realidade social, que fabrica códigos, símbolos, signos alegóricos, mitos e narrativas. Desse modo, tanto a representação quanto a construção da realidade social produzem o imaginário na sociedade. Discutimos a cidade imaginária como o lugar das representações, de criação de imaginações e de narrativas sociais de predominância espaço-temporal. Nesse entendimento, abarcamos uma perspectiva multidisciplinar de envergadura socioantropológica afim de interpretar e analisar como os filmes contemporâneos que tratam a cidade do Recife como um lugar de intensas transformações relacionados ao espaço urbano desenvolvem discursos dos espaços poéticos memoriais cotidianos da cidade imaginária e da casa. Nesse sentido, a dissertação tem como base uma pesquisa teórica para empreender o cinema como possibilidade de investigação antropológica.