Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eduardo Alves da |
Orientador(a): |
Duque, Paulo Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48221
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Resumo: |
Este estudo objetiva o entendimento da integração conceptual através de um modelo construído embasado numa visão ecocognitiva. Tal fenômeno se caracteriza pela junção de dois ou mais conceitos ocasionando um terceiro conceito com características novas não previstas inicialmente. O MEIC (Modelo Ecocognitivo de Integração Conceptual) é acrescido de uma visão corporificada embasada na abordagem ecológica de cognição e linguagem (DUQUE, 2015b, 2016, 2017), que postula que nossa cognição está em consonância com o entorno. O modelo dá ênfase à observação física corporal que ocorre online à medida que as situações de comunicação se apresentam em jogos de RPG (jogos de interpretação). Levamos em consideração não apenas a fala e o texto escrito, mas também gestos e contextos existentes numa situação efetiva de comunicação dentro desse recorte. Para tanto, usamos como corpus partidas de RPG capturadas de canais públicos do youtube.com. A abordagem é essencialmente qualitativa e interpretativista com objetivos exploratórios (GIL, 1991). Quanto à metodologia, o estudo é guiado por grounded theory (STRAUSS; CORBIN, 2015), a qual permite a construção das interpretações a partir dos dados encontrados pelo pesquisador. Quanto à natureza, a pesquisa é do tipo básica (CASELL; SYMON, 1994) e interpretativa (CRESWELL, 2003). No percurso, revisitamos teorias, ferramentas analíticas e conceitos operacionais da Linguística Cognitiva como as noções de simulação (BARSALOU, 1999), frames e framing (LAKOFF, 2004; FILLMORE, 1976; DUQUE, 2015a, 2017; DUQUE; SILVA 2019) e integração conceptual (FAUCONNIER; TURNER, 1996, 2002). Durante os estudos foi possível perceber que tanto o ambiente quanto a produção linguística e movimentação física dos jogadores tem acentuada participação no processo de Integração Conceptual. Outro fator preponderante nessa construção de sentido foi o resgate de situações análogas às experimentadas dentro do jogo. O jogador parece lançar mão de estratégias colaborativas entre os demais participantes para compreender o discurso e ele o faz de forma ecológica, adaptando-se às situações sempre em mudanças proporcionadas pela atividade narrativa do RPG. |