Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cyntia Santana da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10181
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Resumo: |
Este trabalho propõe investigar o papel da metáfora na conceptualização e avaliação da relação orientando-orientador sob a perspectiva da Linguística Cognitiva (LC), com foco na linguagem em uso. Dentro dessa linha teórica, nosso foco recairá nos conceitos de metáfora conceptual (Lakoff e Johnson (1980 [2002]) e de frames (Fillmore (1975, 1977, 1982, 1985), que são representações cognitivas e constitutivas de nosso sistema conceptual. Devido à natureza deste estudo, envolvendo a articulação entre discurso e cognição, buscamos autores que tratam dessa perspectiva, como Semino (2008), Cameron; Maslen (2010) e Vereza (2013). Os aspectos sociais e culturais que envolvem essa relação foram analisados a partir de Gibbs (2002) e Kövecses (2005). Para a geração do corpus, utilizamos dados extraídos de: 1) pesquisa online com a entrada (marcadora de símile) “Orientador é como...”; e 2) formulário introduzido na plataforma Google Forms e postado em grupos de redes sociais, cujos participantes são estudantes de pós-graduação. Os resultados da análise das 252 respostas recebidas desses formulários apontaram como predominantes as metáforas conceptuais PROFESSOR É GUIA, PROFESSOR É PAI/MÃE e PROFESSOR É CARRASCO, refletindo, respectivamente, avaliações positivas e negativas dos orientadores por parte dos orientandos. As marcas linguísticas específicas ou veículos metafóricos identificados nos corpora, como “guia”, “jornada”, “itinerário”, “prosseguir” e “carrasco”, evocam, preponderantemente, frames relacionados à família, à viagem e à invisibilidade, entre outros, como estruturadores do discurso dos orientandos sobre orientadores. Esses frames formam a base conceptual de algumas metáforas situadas encontradas, como orientador é pai, orientador é mãe, orientador é fantasma e orientador é Mestre dos Magos. Os resultados também revelam o caráter avaliativo da metáfora situada e a articulação entre instâncias cognitivas online e offline da linguagem metafórica em uso (VEREZA, 2013). As conclusões da pesquisa apontam para sua contribuição para a vertente discursivo-cognitiva dos estudos de metáfora e para a área acadêmico-educacional, no que diz respeito a um entendimento mais amplo da relação orientando-orientador |