Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Ronnie Peterson Andrade de |
Orientador(a): |
Campos, Tania Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25700
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Resumo: |
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem se apresentado com grande incidência, ocupando na atualidade o segundo lugar em mortalidade. Grande parte dos sobreviventes apresentam relevantes limitações funcionais nos membros superiores, mesmo após um programa de reabilitação intenso e prolongado. Diante deste quadro, a realidade virtual vem sendo cada vez mais utilizada na Neurorreabilitação, porém as evidências sobre a influência desse treinamento na postura corporal dos pacientes acometidos pelo AVC são escassas. Objetivo: Comparar a postura corporal nos jogos de dardos real e virtual em pacientes pós-AVC. Metodologia: A amostra foi composta por 8 indivíduos hemiparéticos, com idade entre 42-61 anos e tempo de lesão de seis meses a três anos. O jogo de dardos virtual foi realizado no XBOX 360 Kinect e o real em um jogo de dardos profissional, onde os participantes realizaram 15 tentativas de cada jogo. Durante a preparação e execução dos jogos, os pacientes foram filmados e as análises cinemáticas do membro superior e do tronco foram realizadas utilizando o Software Kinovea. A análise estatística foi realizada através do teste Qui-quadrado, a fim comparar a frequência percentual de pacientes que realizaram a posição neutra, anterior e posterior da cabeça, ombro e tronco nos jogos virtual e real. Resultados: Houve uma predominância da anteriorização da cabeça em indivíduos com comprometimento do lado direito, na preparação e execução, em ambos os jogos. Entre os indivíduos com comprometimento do lado esquerdo, o jogo virtual apresentou maiores valores para anteriorização da cabeça (p<0,001) e a cabeça na posição neutra (p<0,001), na preparação. Já na execução, a anteriorização da cabeça no jogo real foi superior (p<0,001) e o jogo virtual proporcionou mais posteriorização da cabeça (p < 0,001) e a cabeça na posição neutra (p < 0,001). Ambos os jogos apresentaram um padrão de posteriorização do tronco e do ombro, para os indivíduos com comprometimento do lado direito e esquerdo, na preparação e um padrão anteriorizado dos mesmos na execução. Conclusão: Diante dos resultados obtidos, sugere-se que a prescrição de atividades utilizando o jogo virtual apresenta-se como uma possibilidade adicional à reabilitação motora do membro superior, já que esta modalidade possibilita uma postura corporal mais funcional com menores frequências de compensações, o que pode vir a favorecer uma melhor reorganização do córtex motor pós-AVC. |