Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Ginetta Kelly Dantas |
Orientador(a): |
Silva, Geórgia Sibele Nogueira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31651
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Resumo: |
Os Cuidados Paliativos (CP) correspondem a uma abordagem que promove qualidade de vida aos pacientes e seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida. A alimentação faz parte desse cuidado. A não alimentação do paciente em situações específicas é uma conduta carregada de discussões. Compreender como os nutricionistas lidam com a não alimentação e nutrição de seus pacientes em CP nas situações de terminalidade da vida é o objetivo deste estudo. Realizamos uma pesquisa qualitativa com 7 nutricionistas, utilizando entrevistas narrativas e oficina com uso de cenas projetivas. A análise interpretativa foi ancorada na Hermenêutica Gadameriana. No diálogo com as narrativas temos o significado da morte na vida pessoal e profissional marcado por dor, despreparo, e ausência do tema da morte na formação. O significado da alimentação no cuidado consiste em promover bem-estar físico e emocional para prevenção, tratamento e a recuperação do indivíduo, respeitando sua história alimentar. Cuidados Paliativos é promover a qualidade de vida até o fim, cuidando de forma multiprofissional com respeito e afeto, não só na terminalidade, incluindo também o luto. No processo de morrer, o alimento, para além do recuperar, significa proporcionar conforto através do prazer do alimento. Não alimentar no fim da vida encontra desafios na equipe, na comunicação diante do aceno da morte e na impotência diante do não salvar e não alimentar com prazer que exigem aprendizados e ressignificações para lidarem com as próprias dores. Descobrem na prática a potência do cuidar não alimentando, mas buscam realizar os desejos no fim da vida, ainda com o prazer da alimentação. Não deixar morrer sem conforto, também os confortam, alimentando ou não. Que esse trabalho seja um interlocutor a mais na busca por uma nutrição que alimente de felicidade na vida e no morrer. |