Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Anderson de Andrade |
Orientador(a): |
Dantas, Cândida Maria Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56286
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Resumo: |
A cidade é entendida como uma forma particular de organizar o espaço natural, atrai e reúne indivíduos, constrói não só intervenções espaciais, mas principalmente formas específicas e complexas de sociabilidades. O urbano se estabelece em uma relação dialógica entre o construído e o vivido, a partir da apropriação dos seus usuários e, consequentemente, contextualiza os processos de subjetivação neles presentes. Neste cenário, algumas categorias podem servir de lente para análise da cidade. Uma que desponta é a categoria de gênero, justamente por abrigar em si os marcos sociais que definem as diferenças entre homens e mulheres, bem como por denunciar uma relação desigual e hierarquizada de poder. A organização do espaço urbano não escapa aos imperativos produzidos nas relações dicotômicas de gênero, a cidade também é um meio para reproduzir essas diferenças. Neste contexto, a mobilidade urbana torna-se um catalizador desses aspectos, podendo limitar, segregar ou impedir a circulação na cidade de alguns grupos sociais. Considerando a magnitude dos estudos que possuem a mobilidade urbana como seu campo de investigação, metodologicamente propomos um recorte e analisaremos a mobilidade urbana especificamente de mulheres universitárias, regularmente matriculadas em cursos presenciais. Consideramos o ensino superior como um espaço em disputa, em que a circulação pela cidade é uma necessidade e está associada à questão do acesso e permanência dessas estudantes. Desse modo, objetivamos analisar a mobilidade urbana de mulheres universitárias e seus efeitos no acesso e permanência no ensino superior, utilizando a perspectiva interseccional, na busca de compreender a relação entre a mobilidade e a permanência ou evasão de mulheres no ensino superior. A pesquisa foi realizada na cidade do Natal/RN, com mulheres de 18 anos ou mais, regularmente matriculadas em Instituição de Ensino Superior da Cidade. Como ferramentas de pesquisa, utilizamos um questionário eletrônico como primeira aproximação do público-alvo e, em um segundo momento, realizou-se um Grupo Focal que teve o uso do método photovoice com elemento norteador. Como resultados analisados, destacamos a importância da mobilidade urbana para as estudantes, os dados produzidos reforçam a ideia de que a mobilidade é um fator condicionante no acesso e permanência no ensino superior. |