A mobilidade das mulheres em São Paulo: experiência, precauções e autonomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Marina Pereira Santos Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-11012022-175523/
Resumo: Esta pesquisa buscou se aprofundar nos trajetos cotidianos feitos por mulheres no ambiente urbano a fim de investigar e coletar informações que possam contribuir com a construção do conhecimento em relação às experiências de mobilidade urbana delas. Após uma revisão bibliográfica sobre as dimensões relacionadas à mobilidade das mulheres no ambiente urbano, foram feitas análises quantitativas com dados de duas pesquisas, uma em grande escala (Pesquisa OD) e uma em média escala (sobre segurança no trânsito de estudantes universitários, com enfoque nas mulheres). Com os resultados direcionou-se uma observação qualitativa e mais aproximada de um grupo de onze estudantes universitária mulheres, a fim de coletar informações sobre a experiência e percepções delas em relação aos deslocamentos feitos na Região Metropolitana de São Paulo. Esperava-se como resultado, em um primeiro momento, que questões de insegurança e o medo de sofrerem algum tipo de violência sexual fossem os principais elementos destacados pelas mulheres. Mas o modo como elas acessam os meios de transporte públicos, a má qualidade do sistema de transporte coletivo, o tempo de seus deslocamentos, espera em pontos e terminais de ônibus e estações de metrô e trem, além de inúmeras baldeações, atravessaram este trabalho se mostrando como fatores importantes nas precauções tomadas pelas estudantes e pela insegurança e medo sentido por elas. Por outro lado, observou-se uma indicação de desejo por autonomia e formas de enfrentamento das limitações da mobilidade urbana na metrópole paulistana.