Mulheres em movimento: a bicicleta pela perspectiva de gênero na cidade de Niterói

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Machado, Vivian da Silva Garelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25236
Resumo: Os padrões de mobilidade urbana podem ser analisados sobre diferentes perspectivas interseccionais como raça, classe e também gênero. Segundo a pesquisa O Acesso de Mulheres e Crianças à Cidade, a mobilidade feminina é marcada pelo uso de transporte público, mobilidade a pé e também pela bicicleta, construindo padrões de deslocamento através do marcador de gênero e o conceito da própria vivência da mobilidade como um lugar. O conceito de direito à mobilidade é também impactado pelo debate de direito à cidade, pois seu acesso é um espaço de vivência, sociabilidade e resistência. A partir do primeiro Bicicletário Público da cidade de Niterói (RJ), realizo uma etnografia que busca conhecer, para além dos números quantitativos, o impacto do debate de corpo e gênero no construções de identidade e vivências de mulheres na cidade. Para além dos movimentos sociais, a bicicleta é também um objeto de alcance de diferentes classes e em diversas regiões da cidade, o que veicula diferentes técnicas corporais e até atingem o debate do planejamento urbano. Agência e empoderamento estão em debate com os conceitos de violências urbanas e no trânsito, que são interseccionadas ao debate de gênero e raça e é apenas a partir da construção dessas experiências pelas próprias interlocutoras, que a noção de corpo e suas performances de gênero também seguem em movimento.